Na noite do último sábado (21), um homem inconformado com o fim de seu relacionamento destruiu o salão de beleza de sua ex-namorada, Suzi Paim, no bairro Tijucal, em Cuiabá. Inicialmente, ele foi até o local de trabalho dela, bateu na porta e, ao perceber que Suzi não estava presente, acelerou o carro contra o estabelecimento, causando a destruição completa. Esse ato, portanto, gerou revolta e temor entre os vizinhos.
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 22, 2024
Perseguição e ameaças marcaram os meses que antecederam o ataque
Desde o término da relação, em abril, o homem tentou diversas vezes forçar uma reconciliação. Por várias ocasiões, ele ligou para Suzi e até para o filho dela, de apenas 13 anos, em busca de informações sobre o paradeiro da ex-companheira. Além disso, em setembro, ele invadiu a casa de Suzi, destruiu móveis e a agrediu fisicamente. Em resposta, Suzi registrou um Boletim de Ocorrência e obteve uma medida protetiva. Contudo, essas ações não foram suficientes para evitar o ataque mais recente.
Suzi relatou, emocionada, que o agressor mostrou uma insistência perigosa desde o término. “Ele foi à minha casa e destruiu tudo. Mesmo com a medida protetiva, ele continuou me perseguindo e ameaçando”, desabafou.
O ataque ao salão expõe a fragilidade das medidas protetivas
Infelizmente, o ataque no salão de beleza demonstra como as vítimas de violência doméstica continuam vulneráveis, mesmo quando recorrem à proteção judicial. Na noite do ocorrido, Suzi havia saído por um curto período para realizar um atendimento domiciliar. “As pessoas me contaram que ele chegou logo após eu sair. Bateu na porta, achou que eu estava lá dentro e acelerou o carro. Ele foi para me matar”, declarou.
Caso reforça a urgência de ações mais eficazes contra a violência doméstica
Diante dessa situação, a sociedade precisa refletir sobre a eficácia das medidas protetivas. Apesar de Suzi tomar as providências legais necessárias, o agressor permanece em liberdade, o que agrava o medo da vítima e expõe falhas na proteção. “Eu sinto que minha vida está em risco. Quero justiça e segurança”, afirmou.
Ação imediata é crucial para evitar novas tragédias
Portanto, é imprescindível que as autoridades revisem as políticas de proteção às vítimas de violência. Casos como o de Suzi revelam que a impunidade continua alimentando o ciclo de agressões. Além disso, a sociedade precisa discutir e cobrar soluções mais efetivas para garantir que vítimas não fiquem desamparadas.
Enquanto isso, Suzi tenta recomeçar, mas enfrenta o desafio de superar o medo e as perdas causadas pelo agressor. A violência doméstica, embora repetitiva em tantas histórias, deve ser tratada com seriedade e prioridade, para que tragédias como esta deixem de acontecer.
Perguntas frequentes
O agressor, inconformado com o término do relacionamento, atacou o salão de Suzi Paim como forma de represália. Segundo relatos, ele tentou várias vezes reatar com a ex-namorada, mas diante da rejeição, usou de violência para intimidá-la. No momento do ataque, ele acreditava que Suzi estava no local, o que demonstra o perigo que ela corre.
Embora Suzi tenha registrado um Boletim de Ocorrência e obtido uma medida protetiva contra o agressor, essas ações não impediram que ele continuasse a persegui-la. O homem, inclusive, já havia invadido sua casa anteriormente, e mesmo assim continuou em liberdade. Esse caso expõe a fragilidade das medidas legais, que muitas vezes não oferecem a segurança necessária às vítimas de violência doméstica.
A segurança de Suzi depende de ações mais rigorosas por parte das autoridades, incluindo a prisão do agressor e o acompanhamento efetivo do cumprimento das medidas protetivas. Além disso, a implementação de políticas públicas mais eficazes para proteger mulheres vítimas de violência é essencial. Casos como este reforçam a necessidade de monitoramento contínuo e apoio psicológico para evitar tragédias maiores.