Um incêndio destruiu 20 mil hectares na Terra Indígena Rio Formoso, localizada entre Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, Mato Grosso. O fogo começou no início da semana e se intensificou nos dias 7 e 8 de setembro, atingindo oito aldeias. As lavouras, que garantiam o sustento das comunidades indígenas, foram consumidas pelas chamas, prejudicando a segurança alimentar local.
Bombeiros e brigadistas atuam no combate às chamas
Bombeiros e brigadistas trabalham incessantemente para controlar o incêndio, que avança devido aos ventos fortes e às altas temperaturas. Embora o fogo tenha sido parcialmente controlado, ele voltou a se espalhar, afetando diretamente as aldeias Maekawa e Quatro Cachoeiras. Vídeos gravados por moradores mostram o avanço das chamas perto das casas e a devastação das plantações.
Felizmente, as moradias das aldeias se mantiveram intactas. Entretanto, a destruição das plantações compromete a segurança alimentar das comunidades, que dependem da agricultura para sua subsistência.
Impactos ambientais e sociais se agravam
O incêndio intensifica os já graves danos ambientais no Mato Grosso, estado que registra um aumento no número de queimadas. A destruição da vegetação e a liberação de gases poluentes afetam o clima e a biodiversidade local. Além disso, as comunidades indígenas enfrentam sérios prejuízos, já que a agricultura é a base de sua economia.
Medidas preventivas e apoio às comunidades
As queimadas, causadas tanto por fatores naturais quanto por ações humanas, como a limpeza de terrenos agrícolas, agravam a situação. As autoridades intensificam o monitoramento da área e reforçam as brigadas de combate ao fogo. Organizações e autoridades locais também oferecem apoio às comunidades indígenas, focando no replantio das lavouras e na recuperação das áreas destruídas.
Com a seca avançando, medidas preventivas são urgentes para evitar novos desastres e proteger o meio ambiente e as populações locais.
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