No último sábado (19/10), Israel divulgou imagens que mostram o líder do Hamas, Yahya Sinwar, perto de um prédio que foi destruído por um tanque. Primeiramente, um drone israelense localizou Sinwar, e posteriormente a agência Reuters verificou a autenticidade do vídeo ao analisar as características do edifício.
Campanha militar não termina com a morte de Sinwar
De acordo com o porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, a campanha em Gaza não terminará simplesmente com a morte de Yahya Sinwar. Pelo contrário, ele afirmou que as operações continuarão até que todos os reféns sejam trazidos de volta, utilizando, se necessário, qualquer meio disponível. Desde o ano ado, Israel intensificou seus ataques aéreos na Faixa de Gaza, especialmente após o Hamas invadir o país, resultando na morte de 1.200 pessoas. Segundo fontes israelenses. Além disso, o Hamas ainda mantém dezenas de reféns.
A trajetória de Yahya Sinwar no Hamas
Yahya Sinwar, nascido em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza, foi uma peça-chave na construção do braço militar do Hamas. Posteriormente, ele estreitou laços importantes com potências regionais árabes. Em 2017, Sinwar foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, onde assumiu o cargo de líder político do grupo na Faixa de Gaza.
Líderes ocidentais veem possível oportunidade para cessar-fogo
Por outro lado, líderes ocidentais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Expressaram que a morte de Sinwar pode ser uma oportunidade para negociações de cessar-fogo em Gaza e para discutir a libertação dos reféns. Entretanto, as operações militares de Israel seguem em andamento, com foco no enfraquecimento do grupo Hamas.
Netanyahu promete destruir o Hamas
Ademais, o Hamas se recusa a reconhecer Israel como Estado e continua a reivindicar o território israelense para a Palestina. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel. Benjamin Netanyahu, reiterou que o objetivo final de Israel é destruir as capacidades militares do Hamas e assegurar o retorno dos reféns. Dessa forma, a situação no Oriente Médio continua a evoluir, e novos desdobramentos são esperados.