No último sábado (24), dois homens armados executaram Nilson Antônio dos Santos, conhecido como “Teba” ou “Tebinha”, de 51 anos, enquanto ele estava sentado em um bar de São Geraldo da Piedade, no Vale do Rio Doce (MG). Conforme mostram as câmeras de segurança, os criminosos chegaram em uma motocicleta, desceram com capacetes cobrindo os rostos e abriram fogo contra a vítima. Em seguida, sem pressa, eles voltaram para a moto e deixaram o local. Dessa forma, a frieza da ação chamou a atenção das autoridades e da população local.
Polícia desconfia de envolvimento de pessoa próxima à vítima
Logo após o crime, a Polícia Militar de Minas Gerais confirmou que a vítima morreu ainda no local. De acordo com o relatório policial, um dos homens que estava à mesa com Teba é considerado suspeito de envolvimento. A polícia agora investiga se houve ajuda interna para facilitar o assassinato. Além disso, os agentes não descartam a possibilidade de o crime ter ligação com disputas pessoais ou atividades criminosas, especialmente considerando a forma como a execução foi realizada.
Violência silenciosa cresce nas cidades do interior
Atualmente, execuções como essa vêm se tornando mais frequentes em cidades pequenas. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou mais de 47 mil homicídios em 2023. Parte desses crimes segue um padrão comum: os autores usam capacetes para esconder o rosto, agem com rapidez e fogem sem levantar suspeitas. Portanto, muitos desses assassinatos ocorrem em regiões com pouca presença do Estado, o que facilita a ação de facções e grupos armados. Por consequência, a população dessas áreas vive sob constante medo e insegurança.
Perguntas frequentes
Ele impede a identificação visual dos criminosos por câmeras de segurança.
A execução envolve planejamento, escolha específica da vítima e fuga organizada.
Em geral, não. Muitas dependem de reforço de cidades vizinhas e sofrem com a falta de peritos e delegados.