Na tarde desta terça-feira (25), um homem invadiu o recinto da elefante Belinha, no Zoológico de Brasília, provocando uma situação de risco e indignação. Apesar do susto, a equipe do zoológico agiu rapidamente, retirou o invasor e evitou maiores consequências. Agora, ele responderá judicialmente pelo ato.
Além da ousadia, a imprudência
O invasor se apresenta nas redes sociais como “ginasta de rua” e praticante de calistenia, modalidade que utiliza o peso do corpo para exercícios de força. Segundo ele, a ação tinha fins performáticos. No entanto, ao ultraar os limites de segurança, ele não apenas colocou sua vida em risco, como também ameaçou a integridade do animal. Como resultado, a atitude foi amplamente criticada por internautas e especialistas.
Consequências para Belinha ainda preocupam
Embora a retirada do homem tenha ocorrido sem violência, a exposição ao estresse pode afetar a saúde da elefante. Por isso, a equipe técnica iniciou um acompanhamento rigoroso do comportamento de Belinha. Afinal, elefantes são animais altamente sensíveis e exigem rotinas controladas para manter o equilíbrio emocional. A quebra dessa estabilidade, mesmo que momentânea, pode gerar efeitos duradouros.
Medidas reforçadas e responsabilização garantida
Em nota oficial, a Fundação Zoológico de Brasília expressou repúdio à invasão e anunciou que adotará todas as medidas legais contra o autor. Além disso, o zoológico prometeu reforçar os protocolos de segurança, tanto para proteger os animais quanto para garantir a integridade dos visitantes. A fundação também aproveitou para lembrar que o zoológico tem como missão promover educação ambiental, conservação e pesquisa – e que atos irresponsáveis comprometem essa finalidade.
Perguntas frequentes
Ele tentou fazer um vídeo performático para redes sociais, desrespeitando as normas de segurança.
Não houve ferimentos, mas os cuidadores monitoram Belinha por possíveis sinais de estresse.
Sim. A Fundação Zoológico de Brasília confirmou que ele responderá judicialmente pela ação.