Na última segunda-feira (10/03) um homem de 43 anos acabou preso depois de invadir a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) de Nova Iguaçu na baixada Fluminense. Ele ameaçou a ex-namorada, que estava no local para denunciá-lo quando o incidente ocorreu.
Flagrante imediato.
O que aconteceu?
Relatos de testemunhas disseram que o agressor subiu as escadas da delegacia, e ao encontrar a ex-namorada começou a ameaça-la, afirmardo que iria mata-la e acionaria milicianos caso ela fizesse a denúncia contra ele. Assustada a mulher tentou se esconder, outras mulheres que estavam no local alertaram os policiais que imediatamente interviram.
Histórico violento do suspeito
Essa não seria sua primeira denúncia. O agressor tem registros na mesma delegacia feitos em 2006, de uma ex-esposa. Ela o acusou de agressão, ela afirmou que o suspeito fazia uso constantemente de entorpecentes e bebida alcoólica. O caso ocorre em um contexto alarmante no estado do Rio de Janeiro. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, em 2024, os feminicídios aumentaram 8%, totalizando 107 vítimas, em comparação a 99 em 2023. As tentativas de feminicídio cresceram 20% no mesmo período, atingindo um recorde histórico.
Medidas de proteção
Com o aumento da violência contra as mulheres, é fundamental que vítimas e testemunhas denunciem as agressões. No Rio de Janeiro, além das delegacias especializadas, o Programa Patrulha Maria da Penha atua para: fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas, orientar as vítimas sobre seus direitos, encaminhar as vítimas para serviços de assistência social e psicológica. Além de informar sobre canais de denúncia, e promover campanhas educativas.
“O programa tem sido fundamental para o fortalecimento da confiança das vítimas nas instituições de segurança pública e na justiça, promovendo uma cultura de apoio e proteção”
Trecho retirado do site da patrulha
APP Rede Mulher
Além do programa, as mulheres (moradoras do Rio de Janeiro) podem instalar um aplicativo. Desenvolvido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ofereçe informações sobre os serviços de proteção a mulher disponíveis no estado. E permite que a vítima peça socorro caso necessário, de forma fácil e rápida. Além de acionar a Polícia Militar.
Perguntas frequentes:
190.
Além de ameaça, ele responderá por dano, injúria e difamação.
APP Rede Mulher.