Na noite de domingo (8), uma tragédia abalou o bairro Primeiro de Março, em Cuiabá. Gilmar Rocha da Silva, de 36 anos, morreu após levar facadas da própria esposa durante uma discussão acalorada. O casal ou o dia ingerindo bebidas alcoólicas em um bar e continuou bebendo ao chegar em casa.
Durante a briga, a mulher pegou uma faca e atacou Gilmar. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Testemunhas relataram que o casal frequentemente protagonizava discussões violentas e que a relação era marcada por agressões mútuas.
Histórico de violência doméstica agrava o caso
A polícia confirmou que Gilmar tinha antecedentes criminais relacionados à violência doméstica, com registros amparados pela Lei Maria da Penha. Ele também já tinha ado por prisões. Vizinhos afirmaram que as brigas entre o casal eram constantes, o que aponta para um ciclo de violência que terminou de forma fatal.
Especialistas em segurança pública destacam que ciclos de agressão, aliados ao consumo de álcool, elevam o risco de tragédias. A violência doméstica, muitas vezes silenciosa, avança sem que as vítimas ou agressores busquem ajuda efetiva.
Suspeita foge e Polícia intensifica buscas
Após o crime, a suspeita fugiu e permanece foragida. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu as investigações. Policiais já ouviram testemunhas e familiares na tentativa de localizar a autora do crime.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) removeu o corpo de Gilmar e o encaminhou ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram realizados os exames necessários.
Perguntas frequentes
Gilmar Rocha da Silva, de 36 anos, tinha histórico de violência doméstica e registros na Lei Maria da Penha.
Após um dia de consumo excessivo de álcool, o casal brigou e a mulher esfaqueou Gilmar durante a discussão.
A polícia busca a suspeita, mas ainda não a encontrou.