Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF)prenderam, na última quinta-feira (22), um homem de 38 anos na rodovia MS-164, em Maracaju, Mato Grosso do Sul. O suspeito transportava 107 quilos de cabelo humano e 458 perucas, avaliados em R$ 920 mil.
Homem é flagrado com 458 perucas e 107 Quilos de cabelo humano pic.twitter.com/pM07EqvCDV
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 23, 2024
Abordagem na rodovia
Agentes interceptaram o veículo Hyundai Tucson durante uma operação de fiscalização de rotina. Após verificarem o conteúdo do carro, identificaram a carga de cabelos e perucas. O motorista itiu que levava os itens para Bataguassu.
Além disso, os policiais conferiram as notas fiscais apresentadas pelo condutor e detectaram irregularidades. Diante disso, encaminharam o homem e a carga à Delegacia da Polícia Federal em Dourados.
Aumento das apreensões de cabelo humano
O DOF registrou, nos últimos meses, várias apreensões de cabelo humano na mesma rodovia. Além disso, em maio de 2024, policiais confiscaram 150 quilos de cabelo contrabandeados do Paraguai em Ponta Porã. A carga, avaliada em R$ 1,59 milhão, seguiria para Dourados.
Em setembro, agentes também apreenderam 131 quilos de cabelo humano na MS-164, em Ponta Porã. A carga, avaliada em R$ 1,36 milhão, tinha como destino Dourados.
Demanda e comércio ilegal
O mercado de cabelo humano cresce no Brasil, com alta demanda por perucas e extensões. Contudo, a legislação exige documentação específica e respeito às normas fiscais e sanitárias para importar e comercializar o produto. Policiais alertam que irregularidades levam à apreensão e a sanções severas.
Atuação do DOF no combate ao contrabando
O DOF intensifica operações para frear o contrabando e regularizar o comércio na fronteira. Além disso, as ações miram mercadorias que entram no Brasil sem conformidade legal, protegendo a economia local e coibindo práticas ilícitas.
Por fim, a prisão em Maracaju reforça a importância das fiscalizações para combater o tráfico de cabelo humano. As autoridades seguem trabalhando para aplicar a lei e orientar comerciantes sobre os riscos de desrespeitar as normas.