No último sábado (05), Samuel Mena Jr. ateou fogo em si mesmo durante uma manifestação em Washington, D.C., que reuniu cerca de 1.000 pessoas. O protesto, que tinha como principal objetivo criticar as ações de Israel, marcava um ano do ataque realizado pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023. Durante o ato, os manifestantes pediam, entre outras reivindicações, o fim da guerra e um embargo de armas contra Israel.
Ato interrompe temporariamente o protesto
Por volta das 19h (horário de Brasília), Mena Jr. ateou fogo em seu próprio corpo, o que interrompeu temporariamente a manifestação. Antes do incidente, ele já havia anunciado suas intenções por meio de uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Logo após o ato, a polícia interveio rapidamente, socorrendo Mena Jr. e o levando para o hospital. De acordo com as autoridades, seus ferimentos não representam risco de vida.
Manifestação continua após o incidente
Apesar do impacto causado pelo incidente, os organizadores e participantes decidiram continuar com a marcha pelas ruas de Washington. O protesto, que teve início às 17h (horário de Brasília), contou com diversas faixas, cartazes e discursos, todos pedindo o fim do conflito em Gaza e exigindo um bloqueio de armas a Israel. Assim, a manifestação prosseguiu como parte de uma onda de protestos globais, que têm ganhado força em diferentes países desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
Investigação sobre as motivações do ato
A polícia de Washington já iniciou uma investigação para determinar as motivações de Samuel Mena Jr. Até o momento, informações preliminares indicam que ele estava expressando um nível profundo de frustração com a situação política global, o que o levou a esse ato extremo durante o protesto. Vale destacar que, além de Mena Jr., nenhum outro manifestante ficou ferido durante o episódio.
Esse incidente trouxe ainda mais atenção à crescente tensão global em torno do conflito entre Israel e Palestina, que continua mobilizando milhares de pessoas em manifestações ao redor do mundo. O caso reflete o grau de desespero e sofrimento emocional que esse conflito provoca em diversas partes da sociedade.
