Nos últimos dias, o Brasil ou a enfrentar uma crescente preocupação: a gripe aviária. Ao todo, autoridades investigam 12 casos suspeitos em diferentes regiões do país. Embora o Rio Grande do Sul concentre a maior atenção, por já ter confirmado o primeiro foco em aves comerciais, outros estados também entraram no radar. Além dele, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Tocantins, Pará e Ceará registraram notificações. Diante disso, o governo intensificou as ações de vigilância e prevenção nas áreas afetadas, com o objetivo de evitar novos focos.
Exportações em risco e prejuízos iminentes
Em razão do surto, o setor avícola já começa a sentir os efeitos negativos. O Brasil ocupa o posto de maior exportador mundial de carne de frango. Por isso, qualquer abalo na sanidade animal afeta diretamente o comércio internacional. Assim que as autoridades confirmaram o foco no Rio Grande do Sul, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) determinou a suspensão temporária das exportações da região afetada. Como consequência, o prejuízo econômico se tornou inevitável. Pequenos produtores, sobretudo, enfrentam riscos maiores, pois dependem integralmente da cadeia produtiva para garantir sua subsistência.
Risco humano é baixo, mas vigilância continua
Apesar do cenário preocupante, especialistas reforçam que o risco de contágio humano permanece baixo. Isso porque o vírus H5N1, causador da gripe aviária, raramente infecta pessoas. No entanto, casos já ocorreram em outros países, sempre por meio do contato direto com aves contaminadas. Por outro lado, não há registro de transmissão no Brasil entre humanos ou por meio do consumo de carne ou ovos. Portanto, mesmo diante do surto, o consumo desses alimentos segue seguro, desde que devidamente cozidos.
Perguntas frequentes
Sim, e em muitos casos, ele mata em poucas horas.
Sim, com a suspensão imposta no Rio Grande do Sul.
Em tese, sim. Se o vírus sofrer mutações que permitam transmissão entre humanos.