Gripe aviária atinge granja no RS e governo aciona plano de contenção imediato

O primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil foi confirmado nesta sexta-feira (16), em Montenegro, município do Rio Grande do Sul. A confirmação mobilizou o governo estadual e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que ativaram protocolos rigorosos para conter a disseminação do vírus.

Estado aciona sistema de vigilância e reforça segurança sanitária

O governador Eduardo Leite declarou que o Rio Grande do Sul já está aplicando os protocolos de contenção com agilidade. Segundo ele, o estado possui um dos sistemas de vigilância sanitária mais robustos do mundo, o que permite respostas rápidas em situações de risco. O objetivo é preservar a saúde pública e garantir a estabilidade da produção avícola, setor vital para a economia gaúcha.

Frango e ovos seguem seguros para consumo

O governador e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, garantiram que o consumo de carne de frango e ovos não oferece risco, desde que bem cozidos, pois o calor destrói o vírus. Eles reforçaram essa informação mesmo durante o alerta sanitário, para proteger o setor produtivo e evitar que os consumidores entrem em pânico

Mercado internacional e OMSA já foram notificados

O Brasil informou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e alertou seus principais parceiros comerciais sobre o caso. O governo priorizou uma comunicação ágil para garantir transparência e preservar a credibilidade do país no mercado internacional de proteína animal. Autoridades sanitárias já haviam detectado o vírus anteriormente em países da Ásia, Europa e África, fato que elevou o alerta global para ocorrências como a do Rio Grande do Sul.

Pergunta e respostas

Quais medidas estão sendo adotadas para evitar a propagação da gripe aviária?
O governo estadual está isolando a granja afetada, monitorando granjas próximas e realizando a eliminação sanitária das aves contaminadas, conforme protocolos internacionais.

Como a gripe aviária pode afetar a economia do Rio Grande do Sul?
O surto pode causar prejuízos bilionários ao setor avícola, prejudicar as exportações e afetar milhares de empregos na cadeia produtiva de proteína animal se as autoridades não o controlarem rapidamente.

Há risco para trabalhadores de granjas comerciais?
Sim. O maior risco de transmissão para humanos ocorre no contato direto com aves infectadas ou suas carcaças. Por isso, o uso de equipamentos de proteção é obrigatório.

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