Na noite de quarta-feira (10), câmeras de segurança flagraram Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, matando com um tiro no rosto o morador de rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos. A execução ocorreu na Rua Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.
As imagens mostram Luiz Eduardo dirigindo uma Land Rover, reduzindo a velocidade, chamando Ney e disparando logo em seguida. Ney caminhava pela calçada e não demonstrou reação. O tiro atingiu o rosto da vítima, que caiu na hora. O assassino fugiu em direção à Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Procurador se entrega e entrega arma do crime
Na tarde desta quinta-feira (11), Luiz Eduardo se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele confessou o crime, entregou a arma utilizada e o veículo que dirigia. A atitude surpreendeu a Polícia Civil, que já investigava o caso com base nas imagens colhidas.
A Polícia Militar chegou ao local por volta das 21h10, após moradores ouvirem disparos. Os policiais encontraram Ney ainda com sinais vitais, mas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) apenas confirmou o óbito. A Perícia Oficial (Politec) isolou a cena e recolheu o corpo, encaminhado em seguida ao Instituto Médico Legal (IML).
Crime cometido por figura pública gera revolta
O envolvimento de um procurador da Assembleia Legislativa em um assassinato causou indignação popular e ampla repercussão nas redes sociais. Organizações de direitos humanos e movimentos sociais exigem apuração rigorosa e tratamento isonômico perante a lei.
Perguntas frequentes
Luiz Eduardo Rocha e Silva, procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, confessou o crime.
Sim. As imagens mostram o momento exato em que o procurador atira contra a vítima.
Ainda não se sabe. A motivação do crime segue sob investigação pela Polícia Civil.
