Após intensas negociações, o governo de Israel confirmou nesta sexta-feira (17/1) a aprovação de um acordo de cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza. O plano, mediado por Catar, Estados Unidos e Egito, foi analisado inicialmente pelo gabinete de segurança israelense antes de ser oficialmente aceito pelo restante da istração.
“O governo aprovou o plano para o retorno dos sequestrados”, anunciou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em comunicado oficial. O cessar-fogo entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025, e também prevê a libertação de reféns.
Imes políticos e pressões internas
O processo para aprovar o cessar-fogo não foi simples. Netanyahu enfrentou forte resistência dentro de sua própria coalizão de direita. Muitos líderes criticaram a paralisação das operações militares em Gaza, destacando suas preocupações com a segurança nacional. Além disso, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, declarou que deixará o governo em protesto contra o acordo.
Essa possível saída fragiliza ainda mais a coalizão de Netanyahu, que depende de uma maioria mínima de 61 cadeiras no Knesset, o parlamento israelense, para se manter no poder. Mesmo com as divergências internas, o acordo foi aprovado para tentar aliviar a tensão na região.
Contexto humanitário e desafios
Desde o início do conflito, mais de 45 mil palestinos perderam a vida, aumentando a pressão internacional por uma trégua. A aprovação do cessar-fogo representa uma chance de reduzir o sofrimento civil, mas os desafios para implementar a paz de forma sustentável permanecem.
Embora o acordo seja um o importante, ele ainda gera dúvidas sobre sua durabilidade e aceitação por todas as partes envolvidas. Mesmo assim, a expectativa é de que o plano possa estabelecer uma base para negociações futuras.
Ele começará no domingo, 19 de janeiro de 2025.
O plano foi mediado por Catar, Estados Unidos e Egito.
Netanyahu enfrentou resistência dentro de sua coalizão de direita, além de ameaças de desestabilização política com a saída de aliados.