O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, manifestou sua indignação em relação à recente decisão judicial que liberou dois homens presos em Várzea Grande. Eles foram encontrados com uma grande quantidade de cocaína, avaliada em aproximadamente R$ 1 milhão. A soltura dos suspeitos, que aconteceu apenas quatro dias após a prisão, provocou uma reação imediata do governador, que alertou para os potenciais perigos dessa postura para a segurança pública.
Criminosos reincidentes liberados rapidamente
Além de estarem envolvidos com o tráfico de drogas, os dois homens já haviam sido presos anteriormente. Em julho, eles participaram de um roubo no qual fizeram uma família refém, colocando, inclusive, a vida de uma criança em risco. No entanto, apesar desse histórico violento, a justiça optou por libertá-los logo após o episódio recente de tráfico. Mendes enfatizou que essa decisão é, em sua opinião, inaceitável. Segundo ele, criminosos reincidentes não deveriam ter liberdade tão facilmente, pois isso alimenta uma perigosa sensação de impunidade na sociedade.
Apelo por mudanças nas leis
Diante desse cenário, o governador aproveitou a oportunidade para criticar o atual sistema de leis do Brasil. Ele afirmou que o ciclo de “prende e solta” favorece os criminosos e, portanto, prejudica gravemente a segurança pública. Além disso, Mendes fez um apelo ao Congresso Nacional para que revisem as leis, com o objetivo de torná-las mais rígidas. Ele argumentou que é fundamental impor penalidades mais severas para evitar a perpetuação da impunidade, especialmente no caso de criminosos envolvidos em tráfico de drogas e crimes violentos.
Elogios às forças de segurança
Mendes, apesar de criticar o sistema judiciário, elogiou o trabalho das forças de segurança de Mato Grosso. Ele reconheceu o esforço contínuo da polícia civil e militar, destacando os riscos enfrentados diariamente para proteger a população. Além disso, Mendes ressaltou que a apreensão de cocaína, avaliada em R$ 1 milhão, evidencia o impacto financeiro do tráfico de drogas. Se comercializada, a droga teria gerado um grande lucro para os criminosos, o que, segundo ele, reforça a gravidade da situação e os riscos que o tráfico impõe à sociedade.