Na manhã da última quinta-feira (8), uma câmera de segurança registrou uma cena impactante em Itapira, interior de São Paulo. Uma gari de 64 anos realizava seu trabalho de rotina, varrendo o meio-fio, quando, de forma repentina, um carro prata surgiu e a atropelou. O motorista, no entanto, não parou. Em vez de prestar socorro, ele fugiu do local imediatamente. Por sorte, colegas de trabalho e populares agiram rápido e prestaram os primeiros socorros à vítima, que sofreu escoriações e precisou de atendimento médico.
Mesmo com carro identificado, motorista segue foragido
Após o ocorrido, a polícia iniciou as investigações e já conseguiu identificar o veículo envolvido. No entanto, até o momento, o condutor continua desaparecido. O caso foi registrado como lesão corporal culposa com agravante de fuga do local do acidente, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. Vale destacar que, segundo a legislação, a omissão de socorro pode resultar em pena de detenção e suspensão do direito de dirigir. Ainda assim, muitos motoristas insistem em fugir da responsabilidade, o que reforça a sensação de impunidade.
Falta de segurança para garis escancara problema estrutural
Infelizmente, este não é um caso isolado. Garis enfrentam riscos constantes enquanto trabalham nas ruas. De acordo com dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Limpeza Urbana, pelo menos 23 profissionais foram atropelados no Brasil em 2022. Isso ocorre, sobretudo, por causa da falta de sinalização adequada, da baixa visibilidade dos uniformes e da imprudência de motoristas. Portanto, é urgente que autoridades invistam em ações de prevenção, como campanhas educativas e melhorias na infraestrutura urbana.
Vítima se recupera em casa, mas trauma persiste
Após receber atendimento, a trabalhadora foi liberada e agora se recupera em casa. Apesar das lesões leves, o susto permanece. Enquanto isso, a cidade acompanha o caso com indignação. Até agora, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido, o que levanta questionamentos sobre o e institucional oferecido aos trabalhadores da limpeza pública.
Perguntas frequentes
Muitos temem punições, mas isso não justifica o abandono de vítimas.
Investimentos em sinalização, fardamentos refletivos e fiscalização mais rigorosa podem reduzir os riscos.
Sim. Com o veículo identificado, a vítima pode acionar a Justiça para pedir reparação por danos físicos e emocionais.