Gabriel Boric critica Maduro e pede esforços internacionais pela democracia na Venezuela; veja vídeo

O presidente do Chile, Gabriel Boric, fez um apelo contundente nesta quinta-feira (9/1) para que a comunidade internacional intensifique as ações em prol da democracia na Venezuela. Durante uma cerimônia em Concepción, Boric afirmou com clareza que o governo de Nicolás Maduro opera como uma ditadura, destacando a necessidade urgente de medidas concretas contra o regime venezuelano. Além disso, ele enfatizou a importância de esforços coordenados para reverter a situação atual.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, fez um apelo contundente nesta quinta-feira (9/1) para que a comunidade internacional intensifique as ações em prol da democracia na Venezuela. Durante uma cerimônia em Concepción, Boric afirmou com clareza que o governo de Nicolás Maduro opera como uma ditadura, destacando a necessidade urgente de medidas concretas contra o regime venezuelano. Além disso, ele enfatizou a importância de esforços coordenados para reverter a situação atual.

“O governo de Maduro é uma ditadura”

Boric, que se identifica como político de esquerda, não hesitou em criticar o governo de Nicolás Maduro. Ele declarou: “Sou de esquerda e lhes digo: o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura. Precisamos unir esforços internacionais para restaurar a lei e a democracia na Venezuela”. Dessa forma, ele deixou claro que a crise no país exige atenção imediata e ações decididas.

Com um tom enfático, o presidente chileno reforçou a importância de também garantir a libertação dos presos políticos. “Hoje na Venezuela, aqueles que se opõem ao governo enfrentam perseguição. Não há liberdade. Maduro usurpou as últimas eleições e seguimos denunciando essa fraude eleitoral desde o início”, completou Boric, destacando a postura firme de seu governo. Ele sublinhou ainda que o compromisso com os direitos humanos deve ser prioridade em qualquer iniciativa internacional.

Além disso, ele ressaltou que o Chile, sob sua istração, retirou a representação diplomática na Venezuela como forma de protesto contra as graves violações de direitos humanos e o autoritarismo praticado pelo regime. Segundo Boric, essa foi uma decisão essencial para reafirmar os valores democráticos da política chilena. Ele acrescentou que essa medida simboliza o apoio chileno àqueles que sofrem sob o regime.

Sequestro de María Corina Machado agrava crise

As declarações de Boric coincidiram com o sequestro de María Corina Machado, uma das principais líderes da oposição venezuelana. Forças ligadas ao regime de Maduro interceptaram Machado enquanto ela participava de uma manifestação em Caracas. De acordo com sua equipe, a líder foi derrubada de sua motocicleta, coagida a gravar vídeos e liberada após horas de tensão.

“Durante o sequestro, ela foi forçada a gravar declarações sob ameaça. Após sua libertação, María Corina prometeu relatar os detalhes do ocorrido nas próximas horas”, informou sua equipe, sublinhando a gravidade da repressão em curso. Este episódio, portanto, reflete o aumento da repressão contra opositores no país.

Trump manifesta apoio à oposição venezuelana

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, reagiu imediatamente ao caso e expressou solidariedade à luta da oposição venezuelana contra o regime de Maduro. Em uma mensagem divulgada nas redes sociais, ele criticou o sequestro de María Corina Machado e reforçou seu apoio à democracia no país. Além disso, ele enfatizou a importância de proteger os ativistas que lutam pela liberdade.

“A grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre. Esses guerreiros da liberdade não podem ser prejudicados. Eles precisam permanecer seguros e vivos”, declarou Trump, destacando a relevância do apoio internacional contínuo às iniciativas democráticas na região.

A esquerda democrática e o contraste com Lula

A postura de Gabriel Boric destaca uma diferença significativa em relação ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Até agora, Lula evitou condenar as violações de direitos humanos na Venezuela, não reconheceu a fraude eleitoral denunciada pela oposição e tampouco se posicionou sobre a vitória de Edmundo González Urrutia, principal adversário de Maduro. Esse contraste, portanto, evidencia as diferentes abordagens de líderes da esquerda latino-americana diante do regime venezuelano.

O que Gabriel Boric afirmou sobre Nicolás Maduro?

Boric classificou Maduro como ditador e pediu esforços globais para restaurar a democracia na Venezuela. Além disso, ele reforçou a necessidade de libertação dos presos políticos.

O que aconteceu com María Corina Machado?

Forças ligadas ao regime a sequestraram durante uma manifestação em Caracas, coagindo-a a gravar vídeos antes de libertá-la. Esse episódio agravou ainda mais a crise política.

Qual foi a reação de Donald Trump ao caso?

Trump criticou o sequestro e reafirmou apoio à oposição venezuelana e à luta pela liberdade no país, destacando o apoio dos venezuelanos-americanos nos Estados Unidos.

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