Os Estados Unidos pararam nesta quinta-feira (9/1) para prestar suas últimas homenagens a Jimmy Carter, ex-presidente e ícone da política americana, em um funeral de Estado realizado em Washington. A cerimônia reuniu figuras de destaque, como o atual presidente Joe Biden, o presidente eleito Donald Trump e os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton, além da vice-presidente Kamala Harris.
Funeral de Jimmy Carter reúne líderes políticos e gera interação inesperada entre Obama e Trump
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 9, 2025
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Obama e Trump: adversários, mas em diálogo
Um momento que chamou atenção durante o evento foi a interação entre Barack Obama e Donald Trump. Sentados próximos na Catedral Nacional, os dois, conhecidos por suas divergências políticas, foram vistos conversando discretamente enquanto Obama observava algo em suas mãos. Apesar de serem adversários políticos, o episódio mostrou que ocasiões solenes como esta podem transcender rivalidades.
O carro funerário que carregava o caixão de Carter partiu do Capitólio em direção à Catedral Nacional, antes de seguir para Plains, Geórgia, terra natal do ex-presidente. Carter faleceu em 29 de dezembro, aos 100 anos, e seu funeral segue o protocolo oficial de Estado, com cerimônias que se estendem por até 10 dias.
A vida e o legado de Jimmy Carter
Nascido em 1924, em Plains, Jimmy Carter iniciou sua trajetória como agricultor e oficial da Marinha, antes de ingressar na política. Foi senador estadual e governador da Geórgia antes de se tornar o 39º presidente dos Estados Unidos, entre 1977 e 1981.
Carter marcou sua presidência por sua dedicação aos direitos humanos e à diplomacia. Ele liderou negociações históricas, como os Acordos de Camp David, entre Egito e Israel, e buscou avanços na relação com a União Soviética. Entretanto, seu governo enfrentou crises, incluindo a crise dos reféns no Irã e dificuldades econômicas internas.
A interação entre Barack Obama e Donald Trump chamou atenção, além das homenagens solenes conduzidas por Joe Biden.
Carter se destacou pela defesa dos direitos humanos, sua diplomacia internacional e por enfrentar desafios econômicos durante sua presidência.
Trata-se de um funeral de Estado, reservado a ex-presidentes, que celebra o impacto de sua liderança e legado nos EUA e no mundo.
