Imagens feitas por funcionários do Hospital da Baleia, em Belo Horizonte, revelaram uma situação alarmante: ratos circulando pela sala de descanso, localizada no primeiro andar da unidade. O local, de acordo com a istração do hospital, ou por reforma recentemente. Ainda assim, os roedores continuam invadindo o ambiente, o que levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas até agora.
Conforme a nota enviada pela instituição, foram realizadas quatro ações de desratização e desinsetização apenas neste ano. No entanto, a recorrência dos registros sugere que o problema não está sendo resolvido de forma definitiva. Esse cenário, portanto, levanta dúvidas sobre a estratégia de controle adotada pela gestão do hospital.
Riscos à saúde vão além das imagens
Além do impacto visual e emocional que imagens como essas causam, a presença de roedores em um ambiente hospitalar representa um risco sanitário real. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ratos estão associados à transmissão de pelo menos 30 doenças, como leptospirose, peste e hantavirose. Assim, a circulação desses animais em áreas internas compromete diretamente a segurança de pacientes e profissionais da saúde.
Apesar de o hospital garantir a limpeza com base em um planejamento rigoroso, as imagens indicam falhas no controle do ambiente. Portanto, é urgente repensar a forma como a higienização e a prevenção de pragas vêm sendo conduzidas.
Fatores externos agravam a situação interna
Por outro lado, é importante considerar o contexto em que o hospital está inserido. A região Leste de Belo Horizonte, onde fica o Hospital da Baleia, registra um dos maiores índices de infestação por roedores da cidade, conforme estudos da UFMG. Isso ocorre, sobretudo, devido ao descarte irregular de lixo, esgoto exposto e falhas na urbanização.
Dessa forma, mesmo que o hospital adote medidas internas, o ambiente externo permanece como uma fonte constante de reinfestações. Portanto, sem uma ação conjunta entre poder público e comunidade, o problema tende a continuar.
Perguntas frequentes
A limpeza é essencial, mas precisa ser combinada com controle ambiental externo.
A responsabilidade é compartilhada entre a gestão pública, hospitais e a população.
Vedação de os, descarte correto de resíduos e manutenção contínua são fundamentais.