França aproveita instabilidade na Síria para atacar o estado islâmico; veja vídeo

No último domingo (29/12), a França intensificou sua atuação militar na Síria ao realizar bombardeios estratégicos contra posições do Estado Islâmico (ISIS). Essa informação, confirmada nesta terça-feira (31/12) pelo ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, reforça o engajamento do país na Operação Inherent Resolve, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Desde 2014, essa coalizão tem atuado ativamente contra o ISIS tanto na Síria quanto no Iraque.

Cenário agravado pela queda de Bashar al-Assad

Por outro lado, o colapso do regime de Bashar al-Assad aprofundou a instabilidade na Síria. A derrubada de Assad, liderada pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e outros grupos rebeldes, gerou um vácuo de poder que, inevitavelmente, abriu espaço para a ação de grupos extremistas. Nesse contexto, o ISIS, que já havia perdido seu último território em 2019, tenta recuperar sua força por meio de ataques esporádicos.

ISIS ainda representa ameaça significativa

Mesmo sem controle territorial, o Estado Islâmico continua a ser uma ameaça significativa para a segurança regional. Além disso, especialistas alertam que o grupo pode explorar a desordem política para se reorganizar. Assim, os países envolvidos na coalizão têm redobrado seus esforços para evitar que o extremismo ganhe novo fôlego.

A resposta militar da França

Como resultado dessa situação, a França reafirmou seu compromisso com a estabilidade no Oriente Médio. Ao integrar a Operação Inherent Resolve, o país participa de ações militares coordenadas que visam neutralizar as operações do ISIS. Nesse sentido, a recente ofensiva sa reforça a cooperação internacional, que também inclui ataques dos Estados Unidos, como os realizados em dezembro, envolvendo bombardeiros B-52 e caças F-15.

Preocupações globais com a segurança

Entretanto, as ações militares não eliminam todos os riscos. A presença de combatentes estrangeiros entre os rebeldes sírios levanta novas preocupações, especialmente sobre a possibilidade de retorno desses indivíduos a seus países de origem. Nesse caso, as autoridades temem um aumento no risco de ataques terroristas no Ocidente.

Objetivo final: estabilizar a região

Portanto, a França e outros países da coalizão seguem comprometidos em estabilizar o Oriente Médio e conter o avanço de grupos extremistas. Além das ações militares, o esforço diplomático continua essencial para alcançar uma solução duradoura. Dessa forma, a comunidade internacional trabalha em conjunto para neutralizar as ameaças e garantir a segurança global.

Perguntas frequentes

Por que a França está realizando ataques contra o ISIS na Síria?

A França participa da Operação Inherent Resolve, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que combate o ISIS desde 2014. Os recentes bombardeios, realizados em 29 de dezembro, buscam neutralizar as células ativas do grupo extremista, que ainda realiza ataques esporádicos na Síria, apesar de ter perdido seu território em 2019. 

O ISIS ainda representa uma ameaça global?

Embora o ISIS tenha perdido seu último território na Síria em 2019, ele continua representando uma ameaça significativa. Suas células adormecidas realizam ataques pontuais, enquanto combatentes estrangeiros ligados ao grupo podem retornar aos seus países de origem, aumentando o risco de ataques terroristas no Ocidente. 

Qual é o impacto da queda de Bashar al-Assad na luta contra o terrorismo?

A queda do regime de Bashar al-Assad criou um vácuo de poder na Síria, favorecendo a ação de grupos extremistas como o ISIS. Além disso, a instabilidade aumentou os desafios para as forças internacionais que tentam estabilizar a região. 

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