As forças federais intensificaram o combate ao garimpo ilegal no estado de Mato Grosso. Entre os dias 8 e 9 de maio, a Polícia Federal, o Ibama, a Funai e a Força Nacional executaram uma operação conjunta nos municípios de Conquista d’Oeste e Pontes e Lacerda. As equipes destruíram estruturas criminosas de extração de ouro dentro da Terra Indígena Sararé e retiraram os invasores das áreas protegidas.
Os agentes federais inutilizaram escavadeiras hidráulicas, motores estacionários, geradores de energia e acampamentos erguidos por garimpeiros. A ação mirou diretamente a logística do crime ambiental, impedindo que os infratores reutilizassem os equipamentos para retornar às atividades ilegais.
Autoridades inutilizam máquinas e apreendem equipamentos
As equipes destruíram os maquinários in loco, impossibilitando qualquer tentativa de reaproveitamento. A Polícia Federal apreendeu escavadeiras hidráulicas e enviou os equipamentos para prefeituras de municípios vizinhos, que agora atuam como depositárias legais dos bens.
Ao inutilizar os instrumentos da extração ilegal, os agentes minaram a capacidade operacional dos criminosos. O Ibama confirmou que essa estratégia impõe prejuízos financeiros significativos aos garimpeiros, dificultando novas incursões.
Investigadores rastreiam os financiadores do garimpo
Após encerrar a fase operacional em campo, a Polícia Federal ou a investigar quem financia as ações ilegais. O Ibama autuou os envolvidos e fornecerá os nomes para as investigações. Os agentes pretendem mapear a cadeia financeira que sustenta o garimpo ilegal, indo além dos operadores diretos.
As autoridades federais rastreiam empresários, políticos e agentes públicos suspeitos de integrar o esquema. O objetivo é desmontar a estrutura econômica que mantém a atividade criminosa na Terra Indígena Sararé.
Perguntas frequentes
A Polícia Federal e outros órgãos destruíram garimpos ilegais e apreenderam máquinas usadas na extração de ouro.
A PF investiga financiadores que bancam a atividade criminosa, incluindo empresários e possíveis políticos.
Para impedir que os criminosos voltem a atuar e causar prejuízo direto à estrutura do garimpo ilegal.