Na última quinta-feira (7), a polícia prendeu um homem de 31 anos, conhecido como “lobisomem”, acusado de estuprar sua irmã de 10 anos em 2013. Os agentes realizaram a operação na zona rural de Craíbas, Alagoas, no mesmo local onde o crime teria ocorrido. A denúncia feita por vizinhos e pelo Conselho Tutelar da cidade possibilitou o início das investigações, que se prolongaram por seis meses até a captura do suspeito.
Foragido da justiça é preso por ameaçar e estuprar irmã de 10 anos. pic.twitter.com/K8tWrGiY6E
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 9, 2024
Polícia enfrenta obstáculos para rastrear o acusado
Durante a investigação, a polícia enfrentou várias dificuldades para localizar o suspeito, uma vez que ele não permanecia em uma única residência. Em vez disso, ele transitava constantemente entre diversas propriedades pertencentes a familiares, dificultando o monitoramento. Ademais, o homem se movia frequentemente entre os Sítios Capim e Comunidade Canaã, usando uma bicicleta para se deslocar de um ponto a outro. Contudo, após mapear detalhadamente seus deslocamentos, os agentes conseguiram localizá-lo no Sítio Baixa do Silva, onde realizaram a prisão.
Denúncia do Conselho Tutelar e apoio da comunidade foram essenciais
A denúncia feita pelo Conselho Tutelar, juntamente com o apoio de vizinhos, foi decisiva para que a polícia iniciasse a investigação. Esse envolvimento da comunidade mostrou-se fundamental para dar andamento ao caso e, consequentemente, possibilitar que o suspeito fosse preso. Em situações de abuso infantil, especialmente em áreas rurais, a colaboração entre a comunidade e órgãos de proteção desempenha um papel indispensável na proteção das vítimas e na busca por justiça.
Caso ressalta a importância da denúncia em áreas rurais
A prisão do homem conhecido como “lobisomem” reforça a relevância da denúncia e do acompanhamento de casos de abuso em regiões mais isoladas. Crimes desse tipo abalam profundamente as vítimas e suas famílias, tornando a denúncia um primeiro o essencial para que as autoridades tomem as devidas providências. Assim, o caso evidencia a necessidade de uma atuação conjunta entre polícia, conselhos tutelares e comunidades para enfrentar a violência e proteger crianças e adolescentes, especialmente em áreas rurais onde o isolamento geográfico pode dificultar o o das vítimas a serviços de proteção e justiça.