O ministro da Justiça, Flávio Dino, relatou nesta sexta-feira (24) que recebeu uma ameaça pessoal com conteúdo ofensivo e violento. A mensagem, enviada por meio digital, afirmava: “Tem que apanhar de murro.” O conteúdo circulou nas redes sociais após o próprio ministro tornar o caso público, como parte de um alerta sobre o crescimento do discurso de intolerância no Brasil.

A publicação teve repercussão imediata, reacendendo discussões sobre violência política e a normalização de ameaças contra autoridades públicas no país.
Dino diz que não recua diante da intimidação
Em seu perfil na rede X (antigo Twitter), o ministro reafirmou seu compromisso com a democracia e a paz institucional. “Não me intimidam. Continuarei lutando pela Constituição e pela ordem democrática”, escreveu.
A mensagem, segundo Dino, será investigada no contexto de ameaças que ele e outros membros do governo vêm sofrendo desde 2022. O ministro integra a linha de frente do enfrentamento ao extremismo e tem adotado discurso firme contra ataques antidemocráticos.
Ameaça evidencia polarização e desafios à segurança institucional
O caso de Flávio Dino se soma a uma série de episódios semelhantes enfrentados por ministros, parlamentares e jornalistas nos últimos anos. Especialistas em direito digital e segurança pública alertam para a escalada da retórica agressiva e a dificuldade de aplicar a lei diante da rapidez das redes sociais.
Para o ministro, expor publicamente a ameaça tem valor simbólico: demonstra que o Estado não se curva à violência nem ao medo.
Perguntas e respostas
Ainda não há identificação pública do autor, mas o caso será investigado pelas autoridades competentes.
Ele afirmou que não se intimidará e continuará atuando contra o extremismo.
Reforça o alerta sobre a banalização do discurso de ódio e a necessidade de medidas efetivas contra ameaças a figuras públicas.