Fim da taxa do lixo em Cuiabá: o que muda para a população; Veja vídeo

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), anunciou a revogação da taxa de lixo na capital mato-grossense, garantindo que a medida não levará à criação ou aumento de outros impostos. Com a decisão, volta a vigorar o sistema anterior, em que apenas grandes geradores de resíduos pagam pelo serviço de coleta. Mas como isso afetará os cuiabanos? E quais os impactos reais nas contas públicas?

Como funcionará o novo (e antigo) modelo

Antes da implementação da taxa, apenas empresas, condomínios e estabelecimentos comerciais que produziam grandes volumes de lixo eram cobrados pela coleta. Agora, residências comuns voltam a ter o serviço sem custo direto. O prefeito afirma que essa mudança não prejudicará a qualidade do serviço, mas especialistas questionam se o município terá recursos suficientes para manter a operação sem essa fonte de arrecadação.

Impacto nas finanças municipais

A taxa do lixo foi criada para cobrir parte dos custos do sistema de limpeza urbana, que inclui coleta, transporte e destinação final dos resíduos. Sem essa receita, a Prefeitura precisará realocar verbas ou encontrar alternativas para manter o serviço. Brunini garante que não haverá aumento de outros tributos, mas não detalhou como o município compensará a perda financeira. Será que os cofres públicos arão essa mudança sem afetar outros setores?

Reações da população e do comércio

Enquanto muitos moradores comemoram o fim da taxa, empresários e grandes geradores de resíduos continuarão pagando pelo serviço. Para alguns, a medida é justa, pois transfere o custo apenas para quem produz mais lixo. Outros, porém, temem que a falta de recursos específicos para a limpeza urbana possa resultar em serviços de menor qualidade no longo prazo. A eficácia do modelo anterior, que agora será retomado, ainda é um ponto de debate entre especialistas em gestão pública.

Perguntas e Respostas

1. Quem continuará pagando pela coleta de lixo?
Apenas grandes geradores de resíduos, como empresas, shoppings e condomínios, seguirão sendo cobrados.

2. A qualidade do serviço pode piorar?
O prefeito garante que não, mas especialistas alertam que a falta de recursos específicos pode afetar a manutenção do sistema.

3. Haverá aumento em outros impostos para compensar?
Brunini afirmou que não, mas não detalhou como a Prefeitura cobrirá os custos da coleta sem a taxa.

A revogação da taxa do lixo em Cuiabá traz alívio imediato para parte da população, mas levanta dúvidas sobre sua sustentabilidade a longo prazo. Enquanto o prefeito defende a medida como um alívio tributário, resta saber se o município conseguirá manter a qualidade dos serviços sem essa fonte de renda. O tempo dirá se a decisão foi acertada ou se trará novos desafios para a gestão pública.

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