Após anos foragido, um homem acusado de cometer estupro de vulnerável foi preso na última quinta-feira (14) no povoado de Munguba, zona rural de Arapiraca, Alagoas. O crime ocorreu entre 2016 e 2020, quando ele abusou de sua enteada, que na época tinha entre 3 e 7 anos. Durante o período em que esteve foragido, o suspeito usou uma identidade falsa, sob o nome “José Cícero”, para dificultar sua localização. Contudo, as investigações reabriram o caso e resultaram na captura.
Filmes pornográficos e dinheiro em troca de sexo: padastro é preso por estuprar enteada. pic.twitter.com/BycwKO0KVF
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 15, 2024
Relatos da vítima impulsionam investigação
Conforme o depoimento da vítima, o acusado adotava métodos de intimidação, exibindo filmes pornográficos e ameaçando-a para garantir o silêncio. Esses detalhes reforçaram as suspeitas e deram um novo direcionamento à investigação. Inicialmente, o caso enfrentou dificuldades devido à falta de informações, mas a denúncia recente permitiu à polícia retomar as apurações com maior eficiência.
Operação conduzida com estratégia e agilidade
Em apenas 15 dias desde a reabertura do caso, a equipe do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), ligada à Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), conseguiu identificar o paradeiro do homem. Sob a liderança do agente Welber Cardoso, os policiais realizaram a operação no povoado de Munguba, onde prenderam o acusado sem resistência.
Prisão representa avanço na luta contra crimes sexuais
A prisão do suspeito marcou uma importante vitória no combate à violência sexual em áreas rurais, onde as vítimas frequentemente enfrentam barreiras para denunciar seus agressores. Além disso, a captura reforça o compromisso das autoridades em buscar justiça, mesmo diante de desafios logísticos e investigativos.
Autoridades incentivam denúncias
Para finalizar, a Polícia Civil destacou a importância de relatos anônimos para identificar e combater crimes sexuais. Esses registros são fundamentais para proteger vítimas e interromper ciclos de violência. Ademais, as autoridades garantem sigilo absoluto para quem reportar qualquer suspeita de abuso.