Na manhã desta quarta-feira (9), banhistas avistaram um filhote de baleia-jubarte morto entre os postos 5 e 6 da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros foi rapidamente acionado às 6h25, e, ao chegar ao local, infelizmente constatou que o animal já estava sem vida.
Bombeiros e equipes de monitoramento iniciam ação no local
Assim que os bombeiros chegaram, confirmaram o encalhe e a morte do filhote da espécie jubarte. Logo em seguida, a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) prontamente acionou as equipes do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), uma iniciativa do Governo Federal. Essas equipes foram responsáveis por coletar amostras do animal para investigação das possíveis causas do óbito.
Investigação das causas da morte
Após a chegada das equipes do PMP, eles imediatamente começaram a coleta de materiais para análise. Dessa forma, esperam identificar as razões que levaram à morte do filhote. Em seguida, a Comlurb removeu o corpo do animal da praia, concluindo a operação de limpeza.
Aumento preocupante de encalhes de baleias
Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum o encalhe de baleias nas praias brasileiras, especialmente durante a época de migração das jubartes. Entre os fatores que podem estar contribuindo para essas tristes ocorrências, estão a poluição dos oceanos, as mudanças climáticas e, além disso, as atividades humanas, como a pesca e o tráfego marítimo, que afetam negativamente esses animais.
A urgência na preservação da vida marinha
Portanto, a morte do filhote de jubarte na Barra da Tijuca ressalta a necessidade urgente de intensificar as ações voltadas à preservação da vida marinha. Iniciativas como o Projeto de Monitoramento de Praias, bem como outras ações de monitoramento ambiental, são essenciais para mitigar os impactos causados pelas atividades humanas. Dessa maneira, é possível garantir maior proteção às espécies marinhas que frequentam o litoral brasileiro.