O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, lançou nesta quinta-feira (17) a 6ª edição do Festival da Pamonha, que acontece entre os dias 18 e 21 de abril na comunidade Rio dos Peixes. O evento, já consolidado no calendário local, promete movimentar a economia, valorizar a cultura regional e atrair turistas. Mas por trás das delícias à base de milho, há questões políticas e econômicas que valem a pena ser exploradas.
O festival como impulsionador da economia local
O Festival da Pamonha não é apenas uma celebração gastronômica. Ele movimenta pequenos produtores, agricultores e comerciantes, gerando renda para a comunidade. Em edições anteriores, o evento chegou a atrair mais de 10 mil visitantes, injetando cerca de R$ 500 mil na economia local. Com barracas de artesanato, música regional e pratos típicos, o festival se tornou uma vitrine para o empreendedorismo cuiabano.
A política por trás do evento
Abílio Brunini tem usado o festival como uma ferramenta de marketing político. Em ano de eleições municipais, eventos populares como esse podem fortalecer a imagem do gestor. O prefeito destacou que o festival é uma forma de valorizar a agricultura familiar, setor que recebeu incentivos nos últimos anos. No entanto, críticos questionam se os investimentos são suficientes ou apenas uma estratégia eleitoral.
Curiosidades que vão além da pamonha
Quem pensa que o festival é só comida está enganado. A programação inclui apresentações de siriri e rasqueado, danças típicas de Mato Grosso. Além disso, há competições como “Melhor Pamonha da Região”, com prêmios em dinheiro. Outro destaque é a rota turística que liga o evento à Chapada dos Guimarães, aumentando o fluxo de visitantes na região.
Perguntas e respostas
Qual é o prato mais diferente do festival?
Além da pamonha tradicional, há versões com carne seca, queijo e até pamonha doce com coco.
O evento tem entrada gratuita?
Sim, mas os visitantes pagam pelos alimentos e bebidas vendidos nas barracas.
Como o festival impacta o turismo em Cuiabá?
O evento atrai visitantes de outros estados, aumentando a ocupação em pousadas e restaurantes locais.
Com tradição, economia e política misturadas, o Festival da Pamonha se consolida como um dos eventos mais aguardados do calendário cuiabano. Resta saber se os benefícios serão duradouros ou apenas um doce momento de visibilidade.
