Família enterra idosa com as próprias mãos após coveiro não aparecer em sepultamento; veja vídeo

Família enterra idosa com as próprias mãos após coveiro não aparecer em sepultamento

Uma família em Miranorte, Tocantins, enfrentou uma situação angustiante ao precisar realizar, por conta própria, o sepultamento de uma idosa de 87 anos. O coveiro, que havia sido previamente contratado, não compareceu ao enterro, programado para o último domingo (4). As fortes chuvas que atingiram a região contribuíram para agravar ainda mais o episódio, deixando os familiares em uma situação de total desamparo.

Ausência do coveiro deixa família em desespero

Desde o início do dia, os familiares velaram a idosa, com o sepultamento marcado para as 17h no cemitério São João Batista. No entanto, ao chegarem ao local, perceberam que o coveiro não estava presente. Mesmo após aguardarem por mais de 30 minutos, o funcionário não apareceu. Assim, sem alternativa, eles decidiram agir.

Conforme relatado por Tharwelcy Noleto, neta da falecida, o momento foi especialmente difícil devido às condições climáticas. “A cova estava cheia de água, e não havia cordas disponíveis para descer o caixão. Fomos nós que tivemos que fazer isso, mesmo estando sob forte chuva”, explicou.

Indignação e planejamento de ação judicial

Diante do ocorrido, a família expressou revolta com a situação, especialmente pela falta de assistência. “Minha avó não teve um enterro digno. Se não tivéssemos feito o sepultamento, ela simplesmente não teria sido enterrada”, afirmou Tharwelcy. Assim, os parentes já planejam tomar medidas legais contra os responsáveis, acreditando que houve negligência e descaso.

Prefeitura permanece em silêncio

Embora o caso tenha gerado grande repercussão local, a prefeitura de Miranorte não emitiu nenhum comunicado oficial até o momento. Essa falta de esclarecimento aumenta ainda mais o descontentamento da família e da comunidade. Muitos acreditam que as autoridades deveriam adotar medidas preventivas para evitar que situações similares ocorram novamente.

Reflexão sobre a qualidade dos serviços públicos

Além disso, o episódio expõe um problema maior: a precariedade de alguns serviços essenciais em pequenas cidades. Sobretudo em momentos delicados como o luto, a falta de infraestrutura adequada pode gerar um impacto emocional profundo para as famílias envolvidas.

Portanto, o caso de Miranorte não apenas revela a indignação de uma família em busca de justiça, mas também reforça a importância de melhorias nos serviços públicos. Por fim, espera-se que a luta da família traga mais atenção para a necessidade de garantir dignidade a todos, especialmente em momentos de despedida.

Perguntas frequentes

O que aconteceu em Miranorte para uma família precisar enterrar uma idosa com as próprias mãos?

Uma família de Miranorte, no Tocantins, precisou realizar o sepultamento de uma idosa de 87 anos sem o auxílio do coveiro. O funcionário, previamente contratado, não compareceu ao cemitério São João Batista no horário combinado. As fortes chuvas pioraram a situação, deixando a cova cheia de água e sem cordas ou equipamentos adequados. Os familiares tiveram que improvisar, descendo o caixão manualmente.

Por que o coveiro não compareceu ao enterro em Miranorte?

A ausência do coveiro no enterro gerou indignação, mas até o momento, nenhuma explicação oficial foi dada pela prefeitura de Miranorte. De acordo com os familiares, o serviço havia sido acertado previamente, mas o funcionário não apareceu, mesmo após esperarem por mais de 30 minutos. A situação ainda está sem esclarecimentos.

O que a família da idosa de Miranorte fará após o ocorrido?

A família da idosa, indignada com o descaso, planeja entrar com uma ação judicial contra os responsáveis. Eles alegam que o episódio não apenas demonstrou falta de respeito, mas também privou a falecida de um enterro digno. Além disso, os parentes esperam que a repercussão do caso chame a atenção para a necessidade de melhorias nos serviços funerários na cidade.

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