Uma família em Miranorte, Tocantins, enfrentou uma situação angustiante ao precisar realizar, por conta própria, o sepultamento de uma idosa de 87 anos. O coveiro, que havia sido previamente contratado, não compareceu ao enterro, programado para o último domingo (4). As fortes chuvas que atingiram a região contribuíram para agravar ainda mais o episódio, deixando os familiares em uma situação de total desamparo.
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— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 6, 2025
Ausência do coveiro deixa família em desespero
Desde o início do dia, os familiares velaram a idosa, com o sepultamento marcado para as 17h no cemitério São João Batista. No entanto, ao chegarem ao local, perceberam que o coveiro não estava presente. Mesmo após aguardarem por mais de 30 minutos, o funcionário não apareceu. Assim, sem alternativa, eles decidiram agir.
Conforme relatado por Tharwelcy Noleto, neta da falecida, o momento foi especialmente difícil devido às condições climáticas. “A cova estava cheia de água, e não havia cordas disponíveis para descer o caixão. Fomos nós que tivemos que fazer isso, mesmo estando sob forte chuva”, explicou.
Indignação e planejamento de ação judicial
Diante do ocorrido, a família expressou revolta com a situação, especialmente pela falta de assistência. “Minha avó não teve um enterro digno. Se não tivéssemos feito o sepultamento, ela simplesmente não teria sido enterrada”, afirmou Tharwelcy. Assim, os parentes já planejam tomar medidas legais contra os responsáveis, acreditando que houve negligência e descaso.
Prefeitura permanece em silêncio
Embora o caso tenha gerado grande repercussão local, a prefeitura de Miranorte não emitiu nenhum comunicado oficial até o momento. Essa falta de esclarecimento aumenta ainda mais o descontentamento da família e da comunidade. Muitos acreditam que as autoridades deveriam adotar medidas preventivas para evitar que situações similares ocorram novamente.
Reflexão sobre a qualidade dos serviços públicos
Além disso, o episódio expõe um problema maior: a precariedade de alguns serviços essenciais em pequenas cidades. Sobretudo em momentos delicados como o luto, a falta de infraestrutura adequada pode gerar um impacto emocional profundo para as famílias envolvidas.
Portanto, o caso de Miranorte não apenas revela a indignação de uma família em busca de justiça, mas também reforça a importância de melhorias nos serviços públicos. Por fim, espera-se que a luta da família traga mais atenção para a necessidade de garantir dignidade a todos, especialmente em momentos de despedida.
Perguntas frequentes
Uma família de Miranorte, no Tocantins, precisou realizar o sepultamento de uma idosa de 87 anos sem o auxílio do coveiro. O funcionário, previamente contratado, não compareceu ao cemitério São João Batista no horário combinado. As fortes chuvas pioraram a situação, deixando a cova cheia de água e sem cordas ou equipamentos adequados. Os familiares tiveram que improvisar, descendo o caixão manualmente.
A ausência do coveiro no enterro gerou indignação, mas até o momento, nenhuma explicação oficial foi dada pela prefeitura de Miranorte. De acordo com os familiares, o serviço havia sido acertado previamente, mas o funcionário não apareceu, mesmo após esperarem por mais de 30 minutos. A situação ainda está sem esclarecimentos.
A família da idosa, indignada com o descaso, planeja entrar com uma ação judicial contra os responsáveis. Eles alegam que o episódio não apenas demonstrou falta de respeito, mas também privou a falecida de um enterro digno. Além disso, os parentes esperam que a repercussão do caso chame a atenção para a necessidade de melhorias nos serviços funerários na cidade.