O aumento preocupante dos casos entre crianças e adolescentes
Os números são preocupantes: em apenas oito anos, os casos de ansiedade entre crianças e adolescentes em São Paulo aumentaram impressionantes 465%, saltando de 2.607 para 14.748 registros. A depressão também segue uma trajetória ascendente, com mais de 4.903 diagnósticos registrados em 2023, mais que o dobro do início da série histórica. Esses dados evidenciam uma realidade alarmante, que afeta diretamente a saúde mental da juventude.
Explosão de casos de ansiedade e depressão em crianças e adolescentes alerta para crise na saúde mental; VEJA VÍDEO pic.twitter.com/W3Cead8BEk
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 22, 2024
Especialistas apontam que fatores como pressão acadêmica, exposição excessiva às redes sociais e isolamento social intensificado pela pandemia de COVID-19 são alguns dos gatilhos que contribuem para o aumento desses números. As consequências para a saúde mental de crianças e adolescentes demandam atenção urgente de pais, educadores e do sistema de saúde.
A importância do diagnóstico e do e psicológico
Diante desse cenário, o papel das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em São Paulo se torna essencial. Dessa forma, a Secretaria de Saúde orienta que o primeiro o para lidar com esses transtornos é buscar ajuda nas UBS, onde os pacientes podem ser avaliados e encaminhados para tratamento psicológico. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece e contínuo, incluindo psicoterapia e, em casos mais graves, atendimento psiquiátrico.
Muitos pais ainda hesitam em procurar ajuda devido ao estigma associado à saúde mental, mas especialistas reforçam que o tratamento precoce é crucial para evitar complicações futuras. “Ansiedade e depressão, quando não tratadas, podem impactar negativamente o desempenho escolar, os relacionamentos e o desenvolvimento social dos jovens”, explica a psicóloga Marina Andrade.
Como prevenir e identificar os sinais nos jovens
Embora o tratamento seja fundamental, a prevenção e a identificação precoce dos sinais de transtornos mentais também desempenham um papel central. Mudanças de comportamento, queda no rendimento escolar, isolamento social e alterações no apetite ou sono podem ser indicativos de que algo está errado.
Além disso, é importante criar um ambiente familiar acolhedor e abrir espaço para conversas honestas sobre sentimentos e desafios enfrentados pelos jovens. Escolas também têm papel fundamental ao promover atividades que reforcem a saúde mental e a resiliência emocional.
Especialistas recomendam, além disso, o uso equilibrado das redes sociais; portanto, atividades físicas regulares e a rotina saudável ajudam a prevenir ansiedade e depressão.
Perguntas frequentes
Fatores como a pandemia, pressão social, excesso de tecnologia e falta de e emocional contribuíram para o aumento dos casos.
Procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde é possível iniciar o tratamento pelo SUS com psicólogos e psiquiatras.
Mudanças de comportamento, isolamento, queda no desempenho escolar e alterações no sono ou apetite são sinais de alerta.