O modelo de gestão cívico-militar segue avançando em Mato Grosso. Nesta semana, o número de escolas estaduais que adotam essa estrutura saltou de 59 para 84 unidades, após consulta pública com pais e responsáveis em diversas cidades do estado. A adesão, segundo o governo, reflete o apoio da comunidade escolar à proposta, que combina istração pedagógica com supervisão disciplinar de militares.
A iniciativa, que teve início com apenas sete escolas, vem sendo ampliada com base em um projeto estadual próprio, após a extinção do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), encerrado pelo governo federal em 2023. Em Mato Grosso, a continuidade da proposta ganhou força com base em resultados como maior controle da disciplina, redução de evasão escolar e melhora nos indicadores de rendimento em unidades já adaptadas ao modelo.
Cidades de todas as regiões aderem ao novo modelo
A nova rodada de adesão inclui escolas de municípios como Carlinda, Paranaíta, Chapada dos Guimarães, Rondonópolis, Confresa e até mesmo a capital Cuiabá, que a a contar com quatro unidades sob o novo formato: Filogonio Corrêa, Prof. Ulisses Cuiabano, Heliodoro Capistrano e Leonidas Antero de Matos.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), todas as novas escolas aram por consulta pública, com participação de pais e responsáveis, sendo exigido percentual mínimo de aprovação para viabilizar a mudança.
Impactos na economia da educação e gestão pública
A ampliação do modelo tem impacto direto no orçamento educacional. A Seduc afirma que os custos são compatíveis com os de uma escola tradicional, já que os militares atuam por meio de convênios com o Exército e com a Polícia Militar, ou são contratados em regime especial. Ainda assim, especialistas destacam que é preciso avaliar o custo-benefício em relação a resultados de aprendizagem.
Outro ponto de debate é o papel do modelo na formação cidadã.
O que vem a seguir para o modelo em Mato Grosso?
Com a nova expansão, o estado se consolida como um dos líderes nacionais na implementação de escolas cívico-militares. O governo estuda incluir mais unidades em 2025, especialmente em regiões com alta vulnerabilidade social e baixo desempenho educacional. A avaliação contínua dos resultados será determinante para a continuidade do projeto.
Perguntas e respostas
Fortalecer a disciplina, reduzir a evasão escolar e melhorar o rendimento dos alunos.
Sim.
A previsão do governo é ampliar para novas regiões em 2025, com base em desempenho e demanda local.