Na manhã desta terça-feira, 24, a Polícia Federal prendeu o ex-deputado Daniel Silveira em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a após prisão constatar o descumprimento das condições da liberdade condicional.
Ex-deputado Daniel Silveira volta a ser preso pela PF por violações na liberdade condicional
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 24, 2024
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Silveira, que já foi condenado por ataques às instituições democráticas, recebeu soltura provisória no dia 20, mas não respeitou as restrições. Ele deveria usar tornozeleira eletrônica, abster-se de ar redes sociais e evitar contatos com investigados. Portanto, sua reincidência comprovada na revogação imediata do benefício.
Destino: Bangu 8 no Complexo de Gericinó
Após a prisão, as autoridades determinaram que Daniel Silveira será preso ao presídio Bangu 8, localizado no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. Este local, conhecido por custodiar figuras de casos de alta repercussão, recebe frequentemente políticos e outros presos de destaque.
Liberdade Condicional e Novas Reflexões
A decisão que concede liberdade condicional ao ex-deputado baseou-se no cumprimento parcial da pena e no bom comportamento carcerário. Contudo, ao desobedecer às regras impostas, Silveira perdeu o benefício em poucos dias. Essa situação trouxe novamente ao centro de investigação a eficácia do sistema de monitoramento e as responsabilidades dos beneficiários.
Além disso, o caso reacende debates sobre o papel do Judiciário na gestão de penas condicionais. Além disso, a polarização em torno das ações de Silveira evidencia as divisões no cenário político brasileiro.
Não respeitou o recolhimento noturno e ou redes sociais, contrariando decisões judiciais.
O presídio é referência para presos de grande notoriedade ou repercussão.
O monitoramento de presos condicionais e os impactos políticos de sua reincidência geram intensos questionamentos.