A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Carlos Eduardo Tavares, estudante de medicina de 32 anos, pelo crime de feminicídio. Segundo as autoridades, o estudante atropelou intencionalmente sua mãe, Eliana Lima Tavares, de 59 anos, no dia 28 de outubro. O caso ocorreu perto da residência da família, gerando intensa comoção pública.
Estudante de medicina atropela e mata a mãe e é indiciado por feminicídio no Rio de Janeiro; veja vídeo pic.twitter.com/bri0CznV4g
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 9, 2024
Durante as investigações, a 146ª Delegacia de Polícia (Guarus) divulgou vídeos das agressões de Carlos contra a mãe, captados durante uma discussão sobre R$ 5. Além disso, a irmã de Carlos e uma funcionária da casa presenciaram o ataque. Esses depoimentos, junto aos vídeos, fortaleceram a acusação de feminicídio. O delegado enfatizou que as evidências demonstram a intenção do estudante em causar a morte de sua mãe.
Colisão posterior deixa cinco pessoas feridas
Logo após o atropelamento, Carlos Eduardo perdeu o controle do carro e colidiu com outro veículo. Essa colisão feriu cinco pessoas, que também estavam no local. A polícia registrou acusações de lesão corporal de trânsito e embriaguez ao volante, embora tenha descartado a tentativa de homicídio. Além disso, o Ministério Público acatou o pedido de acusação contra o estudante.
Este caso revela o aumento de crimes de feminicídio no Brasil, especialmente dentro de ambientes familiares. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de feminicídios em ambiente doméstico vem crescendo em todo o país. Esses dados ressaltam a urgência de políticas públicas de prevenção, além de medidas mais rigorosas para combater a violência contra a mulher.
Justiça e a importância da denúncia
Agora, com o processo em andamento no Judiciário, o caso de Carlos Eduardo segue para análise das provas coletadas. A pena para o crime de feminicídio no Brasil varia entre 12 e 30 anos. A sociedade também se mobiliza para fortalecer campanhas de conscientização, buscando evitar que outras mulheres sejam vítimas de violência doméstica.
