A estudante de pedagogia Thaynara Marcondes, de 21 anos, viveu momentos de desespero ao perceber que, repentinamente, seus seios começaram a crescer de forma anormal e acelerada. Em questão de meses, cada mama chegou a pesar cerca de cinco quilos, o que dificultou atividades simples que antes realizava sem problemas. Thaynara, que mora em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, buscou ajuda médica para entender o que estava acontecendo e recebeu o diagnóstico de gigantomastia, uma condição rara que provoca o crescimento excessivo do tecido mamário.
Estudante com gigantomastia faz cirurgia e retira 10 Kg de mama. pic.twitter.com/nLwVNL4ORx
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 8, 2024
Gigantomastia afeta gravemente saúde física e emocional
A gigantomastia, embora incomum, afeta significativamente a saúde das pacientes, tanto no aspecto físico quanto emocional. O peso excessivo dos seios causa dores intensas nas costas e limita os movimentos, dificultando a realização de tarefas diárias. Especialistas explicam que essa condição pode se manifestar de maneira súbita, como aconteceu com Thaynara, ou evoluir gradualmente. Geralmente, esse quadro está relacionado a alterações hormonais; no entanto, em alguns casos, as causas podem permanecer desconhecidas.
Cirurgia utiliza técnica especializada para redução do volume mamário
Para aliviar o sofrimento de Thaynara, a equipe médica optou por uma cirurgia usando a “Técnica de Torek”, que se mostrou eficaz na redução do volume mamário. Esse procedimento contribuiu para que a jovem recuperasse parte de sua rotina com mais conforto. Contudo, o médico ainda aguarda novos exames para compreender o que pode ter desencadeado esse problema e identificar possíveis desequilíbrios hormonais ou outros fatores associados.
Gigantomastia exige diagnóstico precoce e o a tratamento especializado
Embora rara, a gigantomastia afeta entre uma e duas mulheres a cada 100 mil, o que representa um desafio considerável para a medicina. Como as causas da condição ainda não são totalmente compreendidas, o tratamento exige desde acompanhamento clínico até intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade dos sintomas e da rapidez com que o tecido mamário cresce. No Brasil, porém, os custos e a disponibilidade de tratamento especializado nem sempre atendem às necessidades de todas as pacientes, o que destaca a importância de mais políticas de saúde voltadas para o e adequado à saúde feminina.
Assim, histórias como a de Thaynara reforçam a importância do diagnóstico precoce e do o facilitado a tratamentos específicos. A jovem agora espera seguir com sua vida e encontrar respostas para essa condição rara que transformou radicalmente seu dia a dia em poucos meses.
