A Polícia Civil interrogou, nesta terça-feira (27), o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin. Ele chegou à Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), em Cuiabá, acompanhado por advogados, e ou horas prestando depoimento. Investigadores o acusam de causar destruição e ferimentos graves na noite de sábado (24), após um surto violento no restaurante Haru, na Praça Popular.
Segundo a delegacia, os agentes já decidiram indiciá-lo por dois crimes: dano qualificado e lesão corporal. Eles também analisam se vão pedir sua prisão preventiva. O inquérito se encontra em fase final.
Empresário destrói deck de restaurante e atropela pedestre
Testemunhas relataram que Pezzin iniciou uma briga dentro de um bar. Logo depois, ele deixou o local transtornado, entrou em seu veículo e jogou o carro contra o restaurante Haru, atingindo com violência o quiosque e destruindo parte do deck. Clientes correram em pânico.
Policiais militares apreenderam o veículo no local, mas não encontraram o empresário, que fugiu antes da chegada da viatura.
Histórico criminal revela padrão de comportamento
Pezzin já coleciona uma série de ocorrências. Em janeiro deste ano, ele bateu um Porsche contra um Fox na rodovia Helder Candia, durante um possível “racha”, deixando três feridos. Em fevereiro, a Operação Hades, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas, o apontou como membro de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. Ele deixou a prisão após apresentar laudos que indicam transtornos psiquiátricos.
Em 2022, a polícia prendeu Pezzin por agredir a ex-namorada. Meses depois, ele voltou à cadeia por descumprir medida protetiva.
Após ouvir o empresário, os delegados da Deletran começaram a preparar o relatório final. Eles ainda realizam diligências para esclarecer o atropelamento e a sequência exata dos atos violentos.
Perguntas frequentes
Empresário mato-grossense com histórico criminal e envolvimento em escândalos públicos.
Marllon Pezzin jogou o carro contra o deck, causou pânico e atropelou uma mulher.
Sim, por violência doméstica, racha e suspeita de tráfico de drogas.