Nesta terça-feira (1º), um vídeo gravado em Nova Mutum (MT) viralizou nas redes sociais ao mostrar uma cena surpreendente. Um homem, que se identifica como corretor de imóveis, apresenta uma casa desocupada no bairro Colina 2, na Rua dos Pinheiros. Durante a gravação, ele demonstra indignação ao exibir a calçada coberta por entulho e lixo.
De acordo com o corretor, o antigo inquilino contratou uma empresa para remover os resíduos do imóvel. No entanto, ele não pagou pela locação da caçamba. Como retaliação, a empresa despejou todo o conteúdo da caçamba em frente à residência, causando transtornos ao proprietário e à vizinhança.
Internautas opinam: cobrança legítima ou vingança desmedida?
O corretor gravou o vídeo para mostrar a situação e pediu a opinião dos seguidores. A publicação se espalhou rapidamente e gerou debate. Parte dos internautas criticou a empresa, afirmando que ela agiu de forma irresponsável e antissocial. Outros usuários defenderam a atitude como uma resposta legítima ao calote.
A empresa ainda não se manifestou oficialmente, mas o caso levantou dúvidas sobre a legalidade da ação. Jogar entulho em via pública, mesmo diante de inadimplência, configura infração prevista no Código de Posturas Municipal. A Lei Complementar nº 084/2010 de Nova Mutum proíbe o descarte irregular de resíduos sólidos em calçadas e áreas públicas, o que pode gerar multas e sanções istrativas.
Redes sociais: novo tribunal da opinião pública
Ao expor o caso, o corretor transformou a situação em pauta pública. O vídeo atraiu milhares de visualizações e comentários, mostrando como as redes sociais assumem o papel de canal de denúncia, julgamento e pressão social.
O episódio, que começou como um simples desacerto comercial, revelou problemas maiores: falta de ética empresarial, descaso com o espaço urbano e ausência de diálogo entre cliente e prestador de serviço.
Perguntas frequentes
Sim. A prática é ilegal e pode gerar multa conforme o Código de Posturas municipal.
Não. Ela deve cobrar judicialmente, e não agir por conta própria.
Em geral, o dono do imóvel responde, mas a prefeitura pode multar ambos: contratante e empresa.
