Em meio a especulações sobre uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), negou veementemente qualquer interesse na cadeira do conselheiro Waldir Teis. A vaga estará disponível quando Teis, que completou 71 anos, atingindo o limite de idade de 75 anos para permanência no cargo, conforme a Constituição.
Eduardo Botelho nega articulação por cadeira no TCE e mira novo mandato
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 17, 2024
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“Não tenho vontade nem nunca tive vontade de ir para o TCE. Nunca corri atrás disso, não estou correndo e nem sei se tem alguém confuso”, disse Botelho, afastando-se das movimentações nos bastidores. O deputado foi enfático ao afirmar que seu foco está na reeleição para o quarto mandato como deputado estadual em 2026.
Por que Botelho se entristece ao ouvir falar no TCE?
Botelho foi claro ao explicar sua preferência pela política ativa na Assembleia Legislativa. Segundo ele, cargas como o conselheiro no TCE não o atraem. “Toda vez que eu falo de ir para lá fico meio triste. Gosto da Assembleia, da política, e quero continuar aqui”, reforçou. Essa postura contrasta com a movimentação de alguns parlamentares que veem no TCE uma alternativa atraente, já que a carga oferece estabilidade vitalícia e relevância institucional.
O futuro político de Botelho
O deputado afirmou que, após um descanso no primeiro semestre do próximo biênio, se dedicará integralmente ao projeto de reeleição. Em 2024, ele disputou a Prefeitura de Cuiabá, mas ficou em terceiro lugar, fato que o coloca em posição de reorganizar suas bases políticas para 2026. Embora negue a existência de estímulos, os bastidores da política mato-grossense avançam. A vaga no TCE é uma das mais cobiçadas, já que cabe à Assembleia indicar nomes para ocupar a carga.
A carga é vitalícia, oferece relevância institucional e estabilidade financeira, além de ser indicação direta da Assembleia Legislativa.
Segundo suas declarações, ele não tem interesse e prefere seguir a política legislativa estadual.
A disputa envolve interesses políticos de parlamentares e aliados, mas os nomes ainda não foram oficialmente confirmados.