A Política Nacional do Pequi foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcando um momento decisivo para a preservação e o desenvolvimento econômico do Cerrado. Essa medida, que engloba manejo sustentável, comércio e conservação, promete transformar a relação entre economia e meio ambiente no Brasil.
Do Cerrado para o Brasil: Nova lei de Lula transforma o pequi em Patrimônio Nacional; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 7, 2025
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O Cerrado no centro de uma revolução verde
O Cerrado, frequentemente descrito como o “berço das águas do Brasil”, abriga espécies nativas como o pequi, que sustentam milhares de famílias. Com a nova lei em vigor, as regras proíbem a derrubada indiscriminada de pequizeiros e garantem que a colheita siga padrões seguros. Essa abordagem protege a biodiversidade e assegura o futuro de comunidades que dependem diretamente do fruto. Segundo Lula, essa política vai além da questão ambiental: “O que não parece importante para quem vive na Paulista pode ser vital para quem depende do Cerrado”, destacou o presidente em tom enfático.
Além disso, as ações previstas na lei prometem fortalecer a economia das comunidades tradicionais. Em Minas Gerais, estado que lidera a produção, foram colhidas mais de 74 milhões de toneladas de pequi em 2021, de acordo com dados do IBGE. Essa representatividade evidencia o impacto econômico e cultural que o fruto possui.
Curiosidades sobre o fruto que desperta paixões e polêmicas
Embora seja amado por muitos e rejeitado por outros, o pequi transcende o papel de ingrediente culinário e se destaca como símbolo cultural. Historicamente, os povos indígenas e quilombolas utilizam o fruto tanto na alimentação quanto em medicamentos naturais. Assim, a nova política também confirma esse valor ao cultivo do consumo e à transformação do pequi em produtos como óleos e cosméticos.
Não apenas isso, mas o pequi também é uma potência nutricional. Rico em antioxidantes e vitaminas A e E, o fruto oferece benefícios como prevenção de doenças cardiovasculares. Essas qualidades o tornam não apenas saboroso (ou controverso), mas ambientalmente um superalimento.
Reflexão Final
Com tantos aspectos positivos no jogo, o pequi é mais relevante do que nunca. A questão é: como essa política inovadora moldará o futuro do Cerrado e das comunidades que dele dependem?
Seu sabor forte e único divide opiniões: uns amam, outros não am.
É rico em antioxidantes, vitaminas A e E, além de ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares.
Minas Gerais liderou, seguido por Goiás e Tocantins, sendo o Norte de Minas o maior epicentro produtivo.