O deputado Gilvan da Federal (PL) viralizou nas redes sociais ao expressar desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em mais um episódio de radicalização política no Brasil. A declaração, feita em tom de ódio, questiona os limites do decoro parlamentar e reacende o debate sobre até que ponto a democracia tolera discursos que incitam a violência.
O discurso que chocou
Em vídeo que circulou rapidamente, o parlamentar afirma, com raiva, que “não aceita” a vitória de Lula em 2022 e, de forma velada, torce por sua morte. A feregravação gerou reações imediatas, com críticas de adversários políticos e até mesmo de aliados que repudiam a linguagem agressiva. Especialistas em direito constitucional alertam que esse tipo de fala pode configurar incitação ao ódio, ível de punição ética no Congresso.
A banalização da violência política
Desde 2023, o Brasil registrou um aumento de 62% em ameaças a autoridades, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A polarização, que já levou a ataques como o do 8 de janeiro, parece se alimentar de discursos cada vez mais extremistas. Psicólogos políticos afirmam que a normalização desse linguajar pode desencadear ações violentas por parte de apoiadores radicais.
O PL entre a radicalização e a busca por moderados
O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrenta um dilema: enquanto alguns deputados adotam retórica inflamada para agradar à base mais radical, outros tentam moderar o discurso para ampliar o eleitorado. Gilvan da Federal faz parte do grupo que acredita no confronto como estratégia, mas analistas questionam se essa tática não afasta eleitores em busca de propostas, e não de brigas.
Perguntas e respostas
1. O deputado pode ser punido por essa declaração?
Sim, o Conselho de Ética da Câmara pode investigar e até cassar seu mandato por quebra de decoro.
2. Esse tipo de fala é crime?
Pode ser enquadrado como incitação à violência, dependendo do contexto.
3. O PL já se pronunciou?
Ainda não, mas internamente há divisão entre quem apoia o discurso e quem quer distância.