O deputado estadual Renato Freitas, enfrenta um novo processo no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), que pode resultar na suspensão de suas prerrogativas parlamentares. A denúncia foi apresentada pelo deputado Marcio Pacheco (PP), com base em acusações de que o parlamentar teria incentivado professores a ocupar o plenário da Assembleia há um ano.
Entenda o processo e os antecedentes
O Conselho de Ética já havia advertido o parlamentar anteriormente por declarações contra o ex-presidente da Assembleia, Ademar Traiano. Na época, acusaram-no de quebrar o decoro, mas arquivaram o processo por prescrição. Agora, com a nova acusação, o Conselho pode abrir um segundo processo e penalizar o deputado com a suspensão de suas prerrogativas parlamentares por tempo indeterminado, conforme prevê o regimento interno da Casa para casos reincidentes.
Relatoria e próximos os
A deputada Márcia Huçulak, relatora do caso, terá dez dias para apresentar seu parecer. Com a maioria da base do governo Ratinho Júnior no Conselho de Ética — formada por PP, PL, União e PSD —, o voto de Marcio Pacheco deve ter apoio. O deputado alega perseguição política e nega as acusações, dizendo que apenas apoiou os professores, sem incitar ocupações ou violar regimentos.
Impactos políticos e cenário futuro
Se o Conselho de Ética aprovar a suspensão, o deputado ficará temporariamente afastado de suas funções legislativas, o que pode prejudicar sua atuação política e enfraquecer sua base de apoio. Além disso, o episódio reacende o debate sobre os limites da atuação parlamentar em movimentos sociais e as disputas de poder dentro da Assembleia Legislativa. O resultado do processo influenciará não apenas o cenário político estadual, mas também o debate sobre ética e liberdade de expressão no Legislativo.
Perguntas e respostas
De incitar professores a ocupar a Assembleia Legislativa.
Ele pode ter suas prerrogativas parlamentares suspensas.
A deputada Márcia Huçulak (PSD) é a relatora.