Em uma cerimônia realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou com firmeza a importância de responsabilizar os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Durante o evento, Fachin leu um discurso de Luís Roberto Barroso, presidente do STF, no qual reiterou que os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília representaram uma grave ameaça à democracia.
“Democracia é o regime da tolerância”, declara Fachin em cerimônia sobre os atos de 8 de janeiro; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 8, 2025
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Intolerância e golpismo em foco
Fachin ressaltou que os atentados de 8 de janeiro revelaram “a face visível de um movimento subterrâneo que articulava um golpe de Estado”. Segundo ele, tais ações refletem a intolerância e a agressividade que, infelizmente, ainda permeiam parte da sociedade brasileira. O magistrado enfatizou que é essencial punir aqueles que buscam desestabilizar a ordem democrática, já que a impunidade enfraquece as instituições.
Além disso, Fachin alertou sobre o discurso perigoso que tenta legitimar o extremismo como resposta a um suposto autoritarismo. “Essa narrativa é um disfarce para aqueles que ainda almejam aventuras antidemocráticas e a supressão dos direitos humanos.” O ministro reiterou que uma democracia forte não deve tolerar ações que violem as regras do jogo e coloquem em risco suas próprias bases.
Memória para proteger o futuro
Para encerrar, Fachin destacou o papel indispensável da memória coletiva no fortalecimento democrático. Ele argumentou que relembrar os acontecimentos de 8 de janeiro ajuda a prevenir tragédias semelhantes. “Precisamos lembrar sempre do que aconteceu para que as novas gerações não repitam os erros do ado e compreendam os males trazidos pelo autoritarismo.” O ministro reforçou que, ao construir uma sociedade baseada na justiça, pluralidade e tolerância, o Brasil garantirá sua estabilidade e desenvolvimento.
Para prevenir a repetição de tragédias autoritárias e fortalecer o compromisso com a democracia.
Ele enfatizou que os atos foram uma manifestação de intolerância e uma tentativa de golpe que precisa ser punida.
Ele afirmou que a democracia é o regime da tolerância, mas não pode aceitar ataques contra suas próprias bases.