Delegado vê esposa conversando com jovem, se revolta e atira nele; veja vídeo

Delegado vê esposa conversando com jovem, se revolta e atira nele

Na madrugada de segunda-feira (5), um caso de violência envolvendo um agente da lei interrompeu a tranquilidade de Fernando de Noronha. Durante uma festa no Forte dos Remédios, o delegado da Polícia Civil Luiz Alberto Guimarães atirou duas vezes contra o jovem Emanuel Pedro Apory, de 26 anos. O episódio, que começou com uma briga motivada por ciúmes, terminou com a vítima ferida e o autor do disparo deixando a ilha no primeiro voo da manhã. Desde então, o caso tem gerado revolta, protestos e cobranças por justiça.

De discussão a tiros: festa termina em violência

De acordo com testemunhas, tudo começou com uma discussão dentro do banheiro do Forte dos Remédios. O delegado, visivelmente alcoolizado, confrontou Emanuel por causa de uma mulher. Em seguida, os dois trocaram agressões físicas. Logo após a briga, Luiz Alberto sacou a arma e efetuou dois disparos, atingindo a perna do jovem. Como resultado, Emanuel precisou de atendimento médico, mas seu estado de saúde é estável.

Após o crime, fuga rápida e silêncio oficial

Apesar da gravidade do ocorrido, Luiz Alberto deixou a ilha horas depois do crime. Ele embarcou no primeiro voo da manhã, alegando medo de represálias. Essa saída apressada, no entanto, causou estranheza entre moradores e especialistas em segurança pública. A ausência de uma detenção imediata levantou questionamentos sobre eventuais privilégios. Ainda assim, a Polícia Civil confirmou que o delegado atua na corporação e informou que o caso está sob apuração do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com acompanhamento da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social.

Revolta cresce e população exige punição

Enquanto isso, moradores de Noronha se manifestam nas redes sociais e organizam protestos cobrando punição exemplar. Segundo líderes comunitários, a fuga do delegado representa mais do que um erro individual — revela a sensação de impunidade que ainda cerca agentes públicos em situações de abuso de poder. Por fim, especialistas destacam que o uso de arma de fogo por servidores embriagados, mesmo fora do serviço, precisa ser tratado com máxima seriedade para evitar novas tragédias.v

Perguntas frequentes

Por que ninguém impediu a fuga do delegado?

A ausência de flagrante eliminou a possibilidade legal de detenção imediata.

O uso da arma em ambiente festivo é permitido por lei?

Não. O porte da arma é permitido, mas o uso sob efeito de álcool é ilegal.

O que a Corregedoria fará para garantir a transparência da apuração?

O órgão afirma acompanhar o caso, porém a pressão popular pode acelerar medidas.

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