Vice-artilheiro do Atlético-MG na temporada, o atacante Rony emocionou os torcedores ao relembrar sua trajetória marcada por superação, esforço e luta contra a fome antes de alcançar o estrelato no futebol. Em entrevista à TV do clube, o jogador revelou que precisou trabalhar como mototaxista e mecânico para conseguir manter a rotina de treinos nas categorias de base.
De uma realidade difícil na infância ao sucesso nos gramados! 👏🏼🐔
— Atlético (@Atletico) April 11, 2025
🎥 De carona com Rony – completo na Galotv @H2betoficial: https://t.co/b5LhVgvRk8 pic.twitter.com/vbHJGcEFxp
Hoje com a camisa 33 do Galo, Rony vive grande fase. Mas por trás dos gols e do carinho da torcida, existe uma história de sacrifício que ele não esquece — e faz questão de compartilhar.
De mototáxi para o campo: a realidade que moldou o atleta
Natural do estado do Pará, Rony enfrentava uma rotina desafiadora, na qual conciliava os treinos na base do Remo com bicos como entregador. Naquela época, ele precisava complementar a renda de todas as formas possíveis para bancar os próprios custos e, ao mesmo tempo, garantir que não faltasse o básico em casa.
— Fui mototaxista em 2013. Acho que sou apaixonado por carro e moto, porque eu fui mecânico de moto e fazia bico de mototaxista. Era algo que eu tinha que fazer para eu me manter, para eu ter meu dinheirinho, eu gostava de fazer, revelou o atacante.
A rotina era puxada. Mesmo cansado das entregas, ele nunca deixava de comparecer aos treinos.
— Eu jogava na base do Remo, e eu tinha que ter meu dinheirinho. Às vezes, eu tinha que trabalhar e rodar de mototáxi para ter o dinheiro da agem para o treino. Fazia esse sacrifício, na época não era fácil, completou.
Destaque no ataque e sintonia com a torcida
Em 2025, Rony já marcou sete gols e deu uma assistência. Com esse desempenho, ele se firmou como o segundo maior artilheiro do Atlético-MG na temporada. Além disso, para além dos números, o jogador conquistou a torcida não apenas pelo rendimento técnico, mas também por sua entrega constante em campo. Como consequência dessa identificação, ele ganhou um “hit” nas arquibancadas: “Pintou Notificação”, música que, desde então, se tornou sua marca registrada nos estádios mineiros.
A identificação rápida com o clube e a regularidade no ataque mostram que o esforço lá atrás valeu a pena — e hoje Rony inspira outros jovens que vivem realidades semelhantes.
⚽ Quer conhecer mais histórias inspiradoras do futebol?
👉 Então corre no Perrengue Mato Grosso e acompanhe tudo o que movimenta o esporte com emoção e superação! 💥⚽
👉 Siga o Perrengue no Instagram e fique por dentro de tudo da maior página do Mato Grosso! 📲🔥
Perguntas frequentes
Para ajudar nas despesas de casa e garantir o dinheiro necessário para ir aos treinos quando ainda jogava na base do Remo.
Ele marcou sete gols e deu uma assistência, sendo o vice-artilheiro do Galo na temporada.
“Pintou Notificação”, cantada frequentemente nas arquibancadas pelos torcedores do Atlético-MG.