A Polícia Ambiental, em parceria com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), realizou uma explosão na última sexta-feira (24/1) que feriu uma criança de dois anos. O incidente aconteceu no Jardim Virgínia, em Guarujá, litoral de São Paulo, durante a destruição de uma construção ilegal em área nativa. A operação gerou uma onda de choque que danificou residências próximas e deixou moradores feridos.
Criança fica ferida após explosão de construção ilegal; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 27, 2025
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Denúncia e revolta da comunidade
Nicoly Esmelindro de Oliveira, mãe da criança ferida, denunciou o impacto da explosão em suas redes sociais. Ela criticou as autoridades por não isolar adequadamente a área e por não notificar a comunidade com antecedência. “Após a explosão, os responsáveis não verificaram se alguém se machucou. Eles simplesmente foram embora”, relatou Nicoly.
A explosão, realizada com dinamite, espalhou estilhaços que atingiram casas e causaram ferimentos em moradores. Os residentes questionaram a falta de planejamento e responsabilizaram as autoridades pelos danos e pelos riscos causados.
Posicionamento das autoridades
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) declarou que notificou os moradores no dia da operação e isolou a área em um raio de mais de 100 metros. Segundo o órgão, a equipe utilizou uma quantidade calculada de explosivos para minimizar danos. “A operação seguiu a Lei 9.605/1998 e o Decreto nº 6.514/2008, utilizando explosivos apenas para comprometer a estrutura da construção”, afirmou a SSP.
As autoridades informaram que a construção demolida já havia sido autuada por irregularidade em vistorias anteriores. Elas reforçaram que o bairro a por monitoramento frequente para combater infrações ambientais.
Consequências e questionamentos
O incidente gerou debates sobre a eficiência do planejamento das operações e a proteção dos moradores durante essas ações. A comunidade exige maior transparência e cuidados futuros para evitar acidentes semelhantes.
A Polícia Ambiental, em parceria com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), conduziu a explosão.
A explosão feriu moradores, incluindo uma criança de dois anos, e danificou casas na área.
Elas declararam que isolaram a área em um raio de 100 metros e usaram uma quantidade mínima de explosivos para reduzir os danos.