O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com indignação ao bombardeio israelense que matou nove dos dez filhos da médica pediatra Alaa Al-Najjar. O ataque, ocorrido na sexta-feira (23) em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, gerou comoção internacional. Como consequência direta, Lula classificou a ação como “covarde” e “vergonhosa”. Além disso, destacou que o caso simboliza a brutalidade da guerra. A médica, que trabalhava no Hospital Nasser, perdeu quase toda sua família. Por outro lado, seu único filho sobrevivente e o marido permanecem internados em estado grave.
Intensificação dos bombardeios agrava crise humanitária
Desde o início da ofensiva militar de Israel, em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, o número de mortes em Gaza ultraou 46 mil, de acordo com o Ministério da Saúde local. Nesse contexto, milhares de vítimas são mulheres e crianças. Ademais, organizações da ONU apontam para o colapso total do sistema de saúde, resultado direto da destruição de hospitais e bloqueios de ajuda humanitária. Mesmo diante de apelos internacionais, Israel intensificou os ataques a regiões densamente povoadas. Como resultado, hospitais como o Nasser Medical Complex operam em condições extremamente precárias, atendendo tanto feridos quanto deslocados internos.
Lula critica motivação por trás da ofensiva israelense
Durante seu pronunciamento, Lula afirmou que Israel ultraou os limites do direito à autodefesa. Na visão do presidente, o governo israelense utiliza a guerra como instrumento de vingança. Além disso, ele acusou Israel de implementar uma estratégia deliberada de expulsão dos palestinos, ao negar-lhes condições mínimas de vida. Por esse motivo, o líder brasileiro classificou as ações como genocidas. Paralelamente, entidades internacionais de direitos humanos reforçam essas acusações e pressionam o Tribunal Penal Internacional por investigações imediatas. Assim, as declarações de Lula aumentam a visibilidade do tema nos fóruns globais e fortalecem o clamor por justiça.
Perguntas frequentes
De acordo com o direito internacional, ataques desproporcionais a civis não se justificam.
Ainda não. A falta de ações concretas contribui para a continuidade dos massacres.
Sim. Declarações firmes de chefes de Estado fortalecem a mobilização global por medidas humanitárias e jurídicas.