Com está mudança as seleções sul-americanas terão novos desafios e oportunidades rumo ao Mundial Feminino de 2027 no Brasil.
A Conmebol acaba de anunciar mudanças significativas para as Eliminatórias da Copa do Mundo Feminina de 2027, que serão realizadas no Brasil. Pela primeira vez, o processo de qualificação será diferente do que os países sul-americanos experimentaram, com a competição ando a contar com uma fase específica para as seleções da América do Sul. A novidade vem como parte do processo de transformação do futebol feminino, que cada vez mais ganha destaque.
O Novo Formato e a Ausência do Brasil nas Eliminatórias
Até a edição de 2023, as vagas sul-americanas para o Mundial feminino foram definidas pela Copa América, mas a partir de 2025, as eliminatórias terão um novo modelo. A seleção brasileira, como anfitriã da próxima Copa do Mundo, será automaticamente dinâmica e, portanto, não participará da fase de eliminatórias. O torneio classificatório contará com nove eleições da região, que se enfrentarão em turno único, com quatro jogos em casa e quatro como visitante. O formato, com partidas em Datas Fifa, sairá no segundo semestre de 2025, logo após a Copa América Feminina, no Equador, e terminará em 2026. Os dois primeiros apresentados garantem vaga direta para o Mundial, enquanto o terceiro e quarto terão chance de disputar a repescagem global.
Desafios e Oportunidades para as Seleções Sul-Americanas
Esse novo sistema oferece tantos desafios quanto oportunidades para as voluntárias do futebol feminino da América do Sul. Embora a mudança traga mais confrontos diretos entre as equipes, o formato equilibrado também pode gerar um nível mais alto de competitividade, com mais chances para efeitos colaterais como Argentina, Colômbia e Chile se destacarem. A Copa América Feminina continua sendo um torneio importante, mas agora com o foco nas classificações para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 e para os Jogos Pan-Americanos de 2027, em Lima.
A ausência do Brasil pode equilibrar as forças entre as seletivas, dando mais chances para outras equipes se destacarem.
Uma nova dinâmica pode contribuir para o nível de competitividade e ajudar na evolução do futebol feminino no continente.
A Copa América agora é crucial para a qualificação olímpica e para os Jogos Pan-Americanos, além de definir os classificados para o Mundial.
