Na tarde desta quarta-feira (7), exatamente às 16h no horário de Brasília, a chaminé da Capela Sistina soltou fumaça preta. Isso significa, portanto, que os cardeais ainda não chegaram a um consenso sobre quem ocupará o lugar do Papa Francisco. Embora o conclave tenha começado horas antes, a tradição indica que o processo pode levar de dois a três dias. Enquanto isso, o mundo inteiro acompanha com atenção cada sinal vindo do Vaticano.
Isolamento absoluto garante sigilo das votações
Logo às 10h, também no horário de Brasília, o Vaticano desligou todos os sinais de comunicação. Desde então, os cardeais eleitores permanecem incomunicáveis. Antes de entrar na Capela Sistina, eles entregaram seus aparelhos eletrônicos e celulares. Dessa forma, a Igreja assegura o sigilo total do processo, uma prática que remonta ao século XIII. Com o avanço da tecnologia, o Vaticano ou a adotar medidas ainda mais rigorosas, o que evita qualquer tipo de interferência externa.
Multidão acompanha a tradição na Praça de São Pedro
Mais cedo, antes da primeira votação, a Basílica de São Pedro sediou uma missa especial dedicada ao início do conclave. De acordo com o Vaticano, pelo menos 5 mil pessoas participaram da celebração. Muitas delas, inclusive, continuam reunidas na praça, à espera da fumaça branca. A cada nova sessão de votação, olhos do mundo inteiro se voltam para o telhado da Capela Sistina. Nesse contexto, a expectativa cresce a cada hora.
Curiosidades que envolvem o ritual da escolha
Atualmente, o conclave reúne até 120 cardeais com menos de 80 anos. Para eleger o novo papa, o colégio precisa atingir dois terços dos votos. Cada cardeal escreve seu voto à mão, em um ritual solene. Em seguida, os votos são queimados com substâncias químicas que definem a cor da fumaça. Se não houver consenso, como hoje, o resultado é fumaça preta. Quando houver uma decisão, o mundo verá a tão esperada fumaça branca.
Perguntas frequentes
Sim. As combinações químicas são preparadas por especialistas e garantem a cor correta: preta ou branca.
Sim. Embora seja incomum, a prática não é proibida pelas regras do conclave.
Os cardeais continuam votando quantas vezes forem necessárias até eleger um novo papa.
