A água cobriu completamente um trecho da BR-070 na madrugada deste domingo (13), na altura do km 622, logo após a localidade do 120, em Poconé (MT). A chuva intensa elevou o nível da água e impediu a agem de veículos. Mesmo com o início da baixa das águas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) pediu que os motoristas redobrem a atenção ao trafegar pela região, alertando para o risco de escorregamentos e trechos ainda encharcados.
As chuvas castigaram o trecho da BR-070, localizado em Poconé, que conecta Brasília a Cáceres e serve como rota fundamental para o agronegócio do Centro-Oeste. Esse segmento, atravessa uma área de transição entre o cerrado e o Pantanal, o que torna o solo mais suscetível ao acúmulo de água. Então, a infraestrutura da rodovia, visivelmente fragilizada, não ou o volume de água, o que transformou o local em um ponto crítico de alagamento.
Problema recorrente e ignorado
A BR-070 sofre com alagamentos semelhantes há anos. O governo ainda não realizou melhorias efetivas para resolver o problema. As equipes responsáveis por manter a rodovia não instalaram um sistema de drenagem adequado. Logo, essa falha estrutural, somada à intensidade das chuvas, colapsa trechos importantes da via em períodos chuvosos. Além disso, Poconé enfrenta um histórico de atividade sísmica, com pelo menos 19 tremores registrados em um raio de 100 km, o que pode comprometer o solo e a estrutura da pista.
Comunidades e economia sofrem os impactos
O bloqueio da BR-070 afetou diretamente os caminhoneiros, produtores rurais e moradores das comunidades pantaneiras. Essas populações dependem da estrada para ar serviços de saúde, escolas e para escoar suas produções. Assim, o prejuízo econômico se soma à sensação de insegurança causada pela falta de ação preventiva por parte das autoridades responsáveis pela manutenção da via.
As chuvas intensas, a falta de drenagem e a localização da rodovia em uma área úmida favorecem os alagamentos constantes.
A pista escorregadia e o acúmulo de água aumentam o risco de acidentes e podem deixar os motoristas ilhados.
Elas podem instalar sistemas de drenagem eficientes, reforçar a pavimentação e realizar obras adaptadas às condições ambientais da região.