O que começou como uma demonstração inofensiva de um animal exótico rapidamente se transformou em pânico. Ao tentar exibir sua cobra de estimação para um grupo de pessoas, uma mulher acabou sendo atacada. Em poucos segundos, a serpente se enrolou com força em seu braço e se recusou a soltá-lo. O vídeo da cena viralizou nas redes sociais, provocando reações de espanto e preocupação. Diante disso, especialistas alertam para os riscos da posse de animais silvestres em ambientes domésticos.
Mesmo com ajuda, o sufoco se prolongou
Inicialmente, a mulher parecia segura ao lidar com a cobra. No entanto, assim que estendeu o braço para pegá-la, o animal reagiu de forma agressiva. A serpente, provavelmente uma espécie constritora como a píton, envolveu o braço da tutora com força impressionante. Apesar das tentativas de terceiros para libertá-la, o aperto da cobra não cedeu. Por consequência, o vídeo exibe claramente o sofrimento da vítima. Essa reação da cobra é típica de animais que usam a força muscular para dominar suas presas comportamento instintivo que pode surgir a qualquer momento, mesmo fora da natureza.
Animais exóticos precisam de manejo técnico, não de curiosidade
Por um lado, o IBAMA autoriza a criação de algumas serpentes, desde que obedecidas normas rigorosas. Por outro lado, a maioria dos incidentes envolve pessoas sem preparo adequado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia, muitos tutores ignoram sinais de alerta no comportamento dos animais. Frequentemente, o que motiva a posse é a curiosidade ou o modismo, não o conhecimento técnico necessário. Nesse sentido, o acidente expõe uma falha comum: a subestimação dos riscos reais.
Adotar sem entender pode transformar fascínio em perigo
É importante destacar que, embora as cobras possam parecer fascinantes, seu cuidado exige mais do que iração. Ter um réptil em casa significa compreender hábitos, alimentação, temperatura ambiente ideal e principalmente sinais de estresse. Sem isso, o animal pode agir por instinto e causar danos sérios. Portanto, o caso da mulher atacada serve como um alerta. Criar um animal silvestre sem conhecimento específico é, na prática, um convite ao imprevisto.
Perguntas frequentes
Mesmo domesticadas, cobras agem por instinto e podem reagir a estímulos mínimos.
Os erros mais frequentes envolvem manipulação inadequada e negligência com sinais de defesa.
Aplicar álcool ou água fria sobre o corpo da cobra pode forçá-la a soltar; puxar à força pode agravar o ferimento.