Durante uma expedição em uma praia de Auckland, na Nova Zelândia, pesquisadores da Universidade de Auckland registraram uma cena inusitada e surpreendente. Ao utilizarem um drone para monitorar a vida marinha da região, os cientistas observaram um polvo-maori agarrado à cabeça de um tubarão. Esse comportamento, até então nunca documentado, chamou a atenção da comunidade científica internacional.
Drone revela que o suposto tumor era, na verdade, um polvo
Inicialmente, a equipe acreditou que o tubarão apresentava um tumor de cor marrom-alaranjada, o que gerou preocupação sobre a saúde do animal. No entanto, ao se aproximarem com o drone, os cientistas perceberam que se tratava de um polvo robusto acomodado sobre o corpo do tubarão. A partir dessa constatação, os pesquisadores afastaram qualquer hipótese de doença e aram a investigar o comportamento inesperado do cefalópode.
Hipóteses levantadas sobre o comportamento incomum
Embora o registro seja fascinante, ele também gerou uma série de perguntas sem respostas. Segundo os pesquisadores, o polvo pode ter buscado proteção contra predadores, uma forma de locomoção iva ou até mesmo uma estratégia de camuflagem. Por outro lado, o fato curioso é que o tubarão, que normalmente se alimenta de polvos, não demonstrou qualquer reação agressiva. Essa ividade inesperada amplia ainda mais o mistério.
Além disso, os cientistas pretendem continuar monitorando a região, a fim de identificar se esse tipo de interação se repete e, assim, compreender se o comportamento representa uma exceção ou uma adaptação em curso no ecossistema marinho.
Espécies envolvidas impressionam pelo tamanho e pela força
Ambos os animais observados impressionam por suas dimensões. O tubarão filmado media cerca de três metros, embora exemplares da espécie possam atingir 4,3 metros e pesar até 580 quilos. Já o polvo-maori, considerado o maior do Hemisfério Sul, pode alcançar dois metros de envergadura e pesar até 12 quilos. Portanto, a interação entre essas duas criaturas tão imponentes torna o episódio ainda mais intrigante.
Perguntas frequentes
Não. O tubarão não apresentou sinais de ferimentos ou incômodo.
Ainda não. Pesquisadores seguem analisando o caso e levantando hipóteses.
Até agora, não há registros científicos de outro polvo pegando carona em um tubarão.