Cidade do RS registram primeira neve de 2025 e chuva congelada; veja vídeo

Cidade do RS registram primeira neve de 2025 e chuva congelada

Na madrugada desta quinta-feira (29), moradores da Serra Gaúcha testemunharam um fenômeno raro: a queda de neve e chuva congelada. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Cambará do Sul registrou a menor temperatura da região, com 2,4 °C. Esse frio intenso não ocorreu por acaso. Conforme explicou o Climatempo, uma frente fria avançou sobre o estado enquanto, simultaneamente, um ciclone extratropical atuava no litoral norte do Rio Grande do Sul. Essa combinação criou as condições ideais para a formação dos flocos.

Apesar da semelhança, nem tudo é neve

Muitas imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram precipitações parecidas com neve. No entanto, é importante fazer uma distinção. Segundo os meteorologistas, só podemos considerar neve quando os flocos permanecem congelados até tocar o solo. Caso contrário, trata-se de chuva congelada, um fenômeno que ocorre quando os flocos derretem ao longo do percurso e congelam novamente antes de atingir o chão. Portanto, mesmo que o cenário pareça o mesmo, o processo físico por trás é diferente.

Fato raro levanta novas questões sobre o clima

Historicamente, a neve no Brasil aparece com mais frequência entre julho e agosto. Entretanto, o registro do fenômeno já em maio, como aconteceu agora, sugere uma alteração no comportamento climático. Esse fato, embora ainda isolado, alimenta discussões sobre o aumento da frequência de eventos meteorológicos extremos. Além disso, ele reforça a importância de acompanhar as mudanças com atenção e investir em estudos climáticos mais aprofundados.

Perguntas frequentes

A neve pode ocorrer em outras regiões além da Serra Gaúcha?

Embora possível, é muito improvável fora do Sul, devido às altitudes e à latitude específicas da região.

O frio fora de época já é um sinal claro de mudança climática?

Ainda é cedo para afirmar, mas episódios como este reforçam a necessidade de vigilância científica.

O que as cidades podem fazer para lidar com esse tipo de fenômeno?

Investir em infraestrutura adequada, alertas meteorológicos e campanhas educativas pode ajudar a prevenir riscos.

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