A forte chuva que atingiu Cuiabá neste domingo, 12 de janeiro de 2025, transformou o Pronto Socorro em um cenário preocupante. Diversas alas do hospital ficaram alagadas, com o chão coberto por água. Pacientes, funcionários e visitantes enfrentaram um ambiente inseguro, expondo os desafios estruturais e os riscos de contaminação em uma das principais unidades de saúde da capital.
Chuva inunda Pronto Socorro de Cuiabá: alagamento expõe riscos à saúde e problemas estruturais; veja vídeo pic.twitter.com/xENtC5DnjB
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 13, 2025
Riscos à saúde em ambiente comprometido
O alagamento atingiu áreas críticas como corredores, enfermarias e setores de atendimento. A água em contato com equipamentos e ambientes estéreis elevou os riscos de infecções hospitalares. Os funcionários vão enfrentar dificuldades para manter a higienização necessária e e o cuidado com os pacientes.
A situação agrava ainda mais o cenário para pacientes em estado crítico, que precisam de cuidados em ambientes controlados. A água acumulada carrega resíduos perigosos, potencializando os riscos de contaminação.
Gestão anterior e problemas estruturais
A chuva revelou problemas estruturais acumulados durante gestões adas da Prefeitura de Cuiabá. A falta de investimentos em manutenção e modernização do hospital e a ausência de um sistema de drenagem eficiente no entorno explicam grande parte dos danos.
Os alagamentos destacam a necessidade de planejamento urbano e de reformas urgentes no hospital, especialmente em uma capital onde chuvas intensas em determinadas épocas do ano inundam a cidade. Sem essas medidas, episódios como este podem se repetir, comprometendo ainda mais a saúde pública.
Ações urgentes
A sanitização imediata das áreas alagadas se torna indispensável para conter os danos. Além disso, a gestão atual precisa priorizar investimentos em drenagem e obras estruturais no hospital. Sem essas ações, a segurança de pacientes e profissionais continuará em risco.
A falta de drenagem eficiente e os problemas estruturais, agravados pelas chuvas intensas, explicam a situação.
Os principais riscos incluem infecções hospitalares, contaminação por agentes infecciosos e comprometimento do atendimento médico.
A modernização da infraestrutura, investimentos em drenagem eficiente e manutenção regular podem evitar novos episódios de alagamentos.